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Aneel vende quatro lotes em leilão de transmissão, mas cinco encalham

Do UOL, em São Paulo

18/11/2014 11h51

O leilão de transmissão de energia promovido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) terminou com quatro lotes vendidos, mas eram nove no total. Ou seja, cinco ficaram encalhados. O leilão foi realizado nesta terça-feira (18).

Os leilões são realizados por meio da RAP, a Receita Anual Máxima Permitida, que foi determinada pela Aneel. Levam os lotes as empresas que apresentarem os maiores descontos em relação à RAP.

Lotes vendidos

A Eletrosul, subsidiária da Eletrobras em Santa Catarina, ficou com o maior lote oferecido, o A, pagando deságio de 14% em relação à Receita Anual Máxima Permitida (RAP) de R$ 390,756 milhões, com a oferta de RAP de R$ 336 milhões.

O lote A conta com 2.169 quilômetros de linhas de transmissão ao longo do Rio Grande do Sul.

O lote E, que consiste em 265 quilômetros de linhas de transmissão no Mato Grosso do Sul, foi arrematado por um consórcio formado entre a Eletrosul e a Copel (CPLE6), do Paraná.

As empresas, reunidas no Consórcio Paraíso, ofereceram deságio de cerca de 3,5% em relação à RAP, totalizando R$ 22 milhões.

A Companhia Energética de Goiás (Celg Geração e Transmissão), venceu o lote F do leilão de transmissão, com oferta de RAP de R$ 1,64 milhão, sobre a oferta inicial de R$ 1,645 milhão. A linha do lote F vai de Itumbiara (GO) a Paranaíba (MS).

A Isolux venceu o lote H oferecendo RAP de R$ 17,228 milhões, contra máximo permitido de R$ 17,332 milhões.

Maioria dos lotes não recebe lances

Cinco dos nove lotes oferecidos no leilão da Aneel terminaram sem interessados.

Foi o caso do lote B, que consistia em 436 quilômetros de linhas de transmissão no Pará. O lote tinha como cadastrados Abengoa, consórcio Centro Norte e Alupar, que não ofereceram lances.

O lote C era composto por 1.267 quilômetros de linhas de transmissão no Mato Grosso, e tinha como cadastrados para a disputa cinco grupos, entre os quais Abengoa, Alupar e consórcio Centro Norte.

O lote D tinha 231 quilômetros de linhas de transmissão em Minas Gerais. O lote tinha cinco grupos entre os cadastrados na disputa, incluindo Abengoa, Alupar e Taesa, mas nenhum ofereceu lances.

O lote G, composto por 150 quilômetros de linhas de transmissão no Tocantins, também não teve interessados, assim como o I, que envolvia uma subestação de energia no Pará.

(Com Reuters)