Clientes acusam problemas de preço na Black Friday, mas reclamação diminui
DO UOL, em São Paulo
25/11/2016 11h04Atualizada em 25/11/2016 18h32
Balanço parcial da Black Friday 2016 mostra que consumidores encontraram problemas com preços, mas as reclamações diminuíram em relação ao ano passado, até a tarde desta sexta-feira (25).
O Procon de São Paulo informou que a principal reclamação até 16h30 foi de mudança de preço ao finalizar a compra.
O site Reclame Aqui, que reúne queixas contra empresas, divulgou que os consumidores pesquisaram mais e reclamaram menos.
Entre 18h de quinta-feira (24) até 16h desta sexta-feira (25), o Reclame Aqui havia recebido 1.562 reclamações relacionadas ao evento. No ano passado, no mesmo período, foram 1.879, uma queda de cerca de 17%.
Os principais motivos de reclamações até as 16h desta Black Friday foram:
- propaganda enganosa (21%),
- problemas na finalização da compra (12,7%),
- divergência de valor (10,7%),
- produto indisponível (7,6%) e
- maquiagem de preço (5,6%), segundo o site.
Até o momento, o horário com pico de reclamações foi entre 15h e 16h, com 196 queixas, contra 161 no mesmo horário em 2015.
Procon registra mudança de preço e maquiagem
Também reunindo queixas de consumidores, o Procon de São Paulo registrou 368 reclamações referentes à Black Friday até as 16h30 desta sexta-feira. As principais foram:
- mudança de preço ao finalizar a compra (carrinho) (21,89%),
- produto/serviço anunciado indisponível (19,46%),
- maquiagem do desconto (preço do produto / valor do frete) (16,49%),
- pedido cancelado sem justificativa (6,22%) e
- site intermitente/congestionado/página bloqueada (2,43%).
O Procon de São Paulo, porém, não tem comparação do número de reclamações com o mesmo período do ano passado.
Além das reclamações, o Procon de São Paulo também registrou 173 interações e pedidos de orientação por meio de telefone, internet ou redes sociais.