América Latina deve sofrer mais com inflação muito alta, aponta pesquisa
Colaboração para o UOL
24/05/2022 14h24Atualizada em 24/05/2022 14h24
Uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial feita com 24 economistas-chefes importantes de grandes bancos e multinacionais do mundo mostrou que 41% dos ouvidos acreditam que a inflação será "muito alta" na América Latina ainda em 2022.
Além desses, outros 45% acreditam que a inflação será "alta" e outros 14% apostam em "inflação moderada". Os dados divididos por países não foram divulgados.
Segundo o relatório, a guerra da Rússia com a invasão na Ucrânia tem grande influência no aumento da inflação, especialmente para alguns tipos de produtos. "É esperado que o efeito da guerra seja mais forte em óleo e gás neste ano, enquanto os preços de alimentos poderão ser pressionados por mais tempo".
Fora da América Latina, países como os Estados Unidos possuem 38% dos entrevistados acreditando em inflação muito alta, 17% na Europa e 4% na China esperam esses valores.
Para os economistas, os salários não devem acompanhar o aumento da inflação. 71% concordam que a média de renda deve cair e 19% acreditam fortemente na expectativa dessa hipótese.
No Brasil, a inflação já tirou produtos como carne, leite e óleo do carrinho de muitos brasileiros. Entenda.