Crédito do Trabalhador: quase 30 milhões simularam empréstimos em 36 horas


Em 36 horas, o Crédito do Trabalhador registrou 29.301.348 simulações de empréstimo, com 2.962.330 propostas solicitadas e 6.683 contratos realizados. A nova linha de crédito criada pelo governo Lula é destinada a trabalhadores CLT e tem como garantia parte do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
O que aconteceu
Acesso à carteira de trabalho digital está 12 vezes acima da referência semanal. Segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o "Crédito do Trabalhador" deve liberar empréstimo consignado para 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
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Consignado CLT começou ontem às 6h. Todos os grandes bancos participam do "Crédito do Trabalhador", o sistema funciona como espécie de "leilão", no qual o empregado escolhe sobre a melhor forma de adquirir um empréstimo.
Ministro do Trabalho diz que quem espera mais pode conseguir melhores condições de juros. O ministro do MTE, Luiz Marinho, alertou os trabalhadores para não terem "pressa" em contratar o consignado. Ele aconselha que sejam aguardadas 24 horas para que todas as instituições financeiras habilitadas mandem as suas propostas, garantido taxas mais baixas de juros.
O trabalhador precisa ter cautela, calma para analisar a melhor proposta.
Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego
Como funciona a solicitação de crédito?
A solicitação é feita no aplicativo da CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social). Na aba Crédito do Trabalhador, o interessado autoriza o acesso a dados como nome, CPF, valor do salário e tempo de empresa, em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
A prestação mensal do empréstimo não poderá ultrapassar 35% do salário. A partir do momento em que a solicitação é feita pelo trabalhador, as instituições financeiras têm 24 horas para fazer ofertas.
O trabalhador escolhe a melhor opção. A contratação do crédito é feita no canal da instituição financeira, que analisa a margem do salário disponível para consignação.
Empregado pode usar até 10% do saldo no FGTS para garantias ou ainda 100% da multa rescisória em caso de demissão. Caso desista do empréstimo, o trabalhador tem 7 dias corridos, a contar do recebimento do crédito, para devolver o valor integral repassado pelas instituições financeiras.