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Embraer prevê receita no topo da previsão em recuperação pós-pandemia

A Embraer espera recuperar-se dos impactos da pandemia neste ano e vê o período de 2023 a 2026 como de crescimento Imagem: Por Gabriel Araujo

Gabriel Araujo

30/05/2022 10h08

Por Gabriel Araujo

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (Reuters) - A Embraer afirmou nesta segunda-feira que conseguiu encomendas suficientes para cumprir o topo de sua meta de receita para o atual ano fiscal, citando uma recuperação em relação à crise disparada pela pandemia.

A perspectiva foi divulgada algumas semanas após a Embraer reafirmar em 28 de abril a previsão financeira para 2022, com a receita devendo ficar entre 4,5 bilhões e 5 bilhões de dólares.

O vice-presidente financeiro, Antonio Carlos Garcia, afirmou que a Embraer já tem encomendas para cumprir o topo da faixa estimada de receita, embora isso ainda dependa da capacidade da empresa em entregar todos os aviões da carteira de pedidos.

A carteira de pedidos firmes da Embraer atingiu 17,3 bilhões de dólares no final do primeiro trimestre, maior nível desde o início de 2018.

Garcia afirmou que a Embraer está focada em conseguir cumprir as metas e que a empresa "poderá até ir melhor" a depender do cenário de restrições da cadeia de fornecedores.

O plano da companhia para entre 2023 e 2026 está "ajustado para o crescimento", disse o presidente-executivo, Francisco Gomes Neto, e tem como base um maior uso de estoque e redução do custo das mercadorias vendidas.

A Embraer espera triplicar o giro de estoque e está a caminho de fazê-lo, afirmou o executivo durante evento nesta manhã, ao mesmo tempo em que busca obter uma forte geração de caixa para financiar projetos com recursos próprios.

A companhia também espera recuperar o grau de investimento no próximo ano.

As ações da Embraer exibiam queda de 1,6% às 13h05 (horário de Brasília), enquanto o Ibovespa tinha baixa de 1,1%.

(Por Gabriel Araujo)

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