Boeing entrega 40 jatos em agosto
(Reuters) - A Boeing entregou 40 jatos comerciais em agosto, cinco a mais do que no mesmo mês de 2023, quando precisou lidar com um defeito de fabricação em seu 737 MAX, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela companhia, que busca aumentar a produção sob o comando do novo CEO Kelly Ortberg.
A Boeing prometeu aumentar a produção de seu jato mais vendido, o MAX, para 38 por mês até o final do ano.
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Mas a fabricante de aviões enfrenta obstáculos, como uma possível greve já na sexta-feira de mais de 32.000 trabalhadores de fábricas da área de Seattle e Portland que votam em um novo acordo em 12 de setembro.
A fabricante de aviões dos EUA está operando uma linha de montagem mais lenta desde o incidente com um jato 737 MAX 9 em 5 de janeiro, quando uma aeronave perdeu parte da fuselagem, o que aumentou o escrutínio regulatório.
A Boeing entregou 32 jatos MAX a clientes no mês passado, incluindo nove entregas a clientes na China, o maior número desde dezembro de 2019.
A Boeing entregou 43 jatos comerciais em julho, incluindo 31 jatos MAX.
No acumulado do ano até 31 de agosto, a Boeing entregou 258 aviões, incluindo 198 jatos MAX.
A rival europeia Airbus disse na semana passada que entregou 47 aeronaves em agosto, abaixo das 77 em julho, chegando a 447 até agora neste ano.
Os investidores observam atentamente os números de entrega, já que os fabricantes de aviões recebem a maior parte do pagamento de uma aeronave quando ela é transferida para um cliente.
Após ajustes para refletir o backlog, a Boeing relatou pedidos líquidos ajustados para o mês de 24.
Isso elevou o total bruto de pedidos da Boeing no ano até 31 de agosto para 250. Após remover cancelamentos e conversões, a Boeing registrou um total líquido de 207 pedidos desde o início de 2024.
Após novos ajustes contábeis, a Boeing relatou pedidos líquidos ajustados de 122 aviões até agora neste ano.
(Reportagem de Allison Lampert em Montreal)