Oi reitera que vai apurar investimento da Portugal Telecom na Rioforte
16/01/2015 14h39
A Oi reiterou o compromisso de apurar o investimento da Portugal Telecom na Rioforte, holding do Grupo Espírito Santo (GES). A aplicação de 897 milhões de euros, não paga, levou à renegociação dos termos da fusão entre a Oi e a Portugal Telecom, culminou na renúncia do presidente da Portugal Telecom SGPS, Henrique Granadeiro, e do presidente da Oi, Zeinal Bava, e motivou o rebaixamento da nota de crédito da brasileira por agências de risco.
Há pouco, as ações preferenciais da Oi registravam forte queda na bolsa ? de 5,34%, a R$ 4,96, liderando as perdas do Ibovespa, que avançava 0,80%, a 48.411 pontos. O mercado acompanha de perto das discussões sobre um eventual cancelamento da fusão dos negócios da brasileira com a PT Portugal, realizada em maio do ano passado.
"A Oi vem centrando todos os seus esforços no apoio à apuração dos fatos, para contribuir com as devidas responsabilizações pelos atos praticados, e tomará todas as medidas pertinentes", diz comunicado divulgado na manhã desta sexta-feira à imprensa.
A Oi afirma que a venda de seus ativos em Portugal para a francesa Altice, a ser votada em assembleia de acionistas da PT SGPS no dia 22, é "a melhor oportunidade para assegurar o futuro sustentável da PT Portugal e da Oi". A venda em Portugal resultaria "somente na mudança de controle" da PT Portugal, ao mesmo tempo em que permitiria reduzir a alavancagem e ganhar flexibilidade financeira, diz a Oi.
O operadora não quer ficar para trás no processo de consolidação no Brasil, que traria potencial captura de sinergias, ganhos de escala e competitividade.
Sobre a possibilidade de se desfazer o aumento de capital e, consequentemente, a fusão, sob o argumento de que os termos originalmente acordados para a combinação de negócios não foram seguidos, a Oi nega que haja descumprimento e afirma que a venda está condicionada à aprovação dos acionistas da PT SGPS e seria, portanto, consensual. "Há apenas a hipótese de ocorrer ou não uma alteração consensual dos termos acordados anteriormente."
A Oi afirma ainda que a legislação brasileira não prevê que o descumprimento contratual ? negado pela companhia ? seja fundamento para desconstituição de um aumento de capital finalizado.
A operadora defende o direito de voto da subsidiária Telemar Norte Leste na assembleia de acionistas da PT SGPS para a venda da Portugal Telecom. A Oi considera não haver fundamento para qualquer impedimento do exercício do seu direito de voto. Nas últimas votações, entretanto, foi impedida de votar por "conflito de interesse".
Há pouco, as ações preferenciais da Oi registravam forte queda na bolsa ? de 5,34%, a R$ 4,96, liderando as perdas do Ibovespa, que avançava 0,80%, a 48.411 pontos. O mercado acompanha de perto das discussões sobre um eventual cancelamento da fusão dos negócios da brasileira com a PT Portugal, realizada em maio do ano passado.
"A Oi vem centrando todos os seus esforços no apoio à apuração dos fatos, para contribuir com as devidas responsabilizações pelos atos praticados, e tomará todas as medidas pertinentes", diz comunicado divulgado na manhã desta sexta-feira à imprensa.
A Oi afirma que a venda de seus ativos em Portugal para a francesa Altice, a ser votada em assembleia de acionistas da PT SGPS no dia 22, é "a melhor oportunidade para assegurar o futuro sustentável da PT Portugal e da Oi". A venda em Portugal resultaria "somente na mudança de controle" da PT Portugal, ao mesmo tempo em que permitiria reduzir a alavancagem e ganhar flexibilidade financeira, diz a Oi.
O operadora não quer ficar para trás no processo de consolidação no Brasil, que traria potencial captura de sinergias, ganhos de escala e competitividade.
Sobre a possibilidade de se desfazer o aumento de capital e, consequentemente, a fusão, sob o argumento de que os termos originalmente acordados para a combinação de negócios não foram seguidos, a Oi nega que haja descumprimento e afirma que a venda está condicionada à aprovação dos acionistas da PT SGPS e seria, portanto, consensual. "Há apenas a hipótese de ocorrer ou não uma alteração consensual dos termos acordados anteriormente."
A Oi afirma ainda que a legislação brasileira não prevê que o descumprimento contratual ? negado pela companhia ? seja fundamento para desconstituição de um aumento de capital finalizado.
A operadora defende o direito de voto da subsidiária Telemar Norte Leste na assembleia de acionistas da PT SGPS para a venda da Portugal Telecom. A Oi considera não haver fundamento para qualquer impedimento do exercício do seu direito de voto. Nas últimas votações, entretanto, foi impedida de votar por "conflito de interesse".