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Para Anbima, aumento do PIB brasileiro deverá ser de apenas 0,2%

20/01/2015 10h09

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) cortou sua estimativa para a expansão da economia brasileira neste ano e elevou a projeção para a inflação.

Para o comitê macroeconômico da entidade, o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deverá ser de apenas 0,2% neste ano, um terço do 0,60% previsto em novembro do ano passado. A entidade rebaixou a projeção para os três componentes da oferta: agropecuária, de aumento de 2,50% para 1,85%; indústria, de aumento de 0,23% para queda de 0,70% e, serviços, de 1% para 0,40%.

Apesar do enfraquecimento da atividade, a Anbima vê a inflação mais pressionada. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saiu de 6,61% para 6,82%. A projeção da Selic até o fim deste ano foi mantida em 12,50%, de atuais 11,75%. Nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, anuncia a primeira decisão do ano sobre o juro.

A inflação deve ser mais pressionada pelos preços administrados, que devem subir 8,60%, acima dos livres, previstos em 6,15%, na previsão da Anbima. O dólar também deve ser um fator de pressão. A estimativa para a moeda ao fim deste ano subiu de R$ 2,70 para R$ 2,79.

A entidade vê a taxa de desemprego em 5,9% neste ano, ante 5,8% estimado em novembro.

Fiscal

Na área fiscal, a Anbima elevou a estimativa para o superávit primário do setor público de 1% para 1,15%, e a da dívida líquida do setor público, de 37,45% para 37,60% do PIB. A estimativa da dívida bruta subiu de 63,80% para 64,55% do PIB. A estimativa para o déficit nominal foi ajustada de 4,50% para 4,70% do PIB.

2016

A Anbima também divulgou suas primeiras estimativas para 2016. A entidade espera crescimento do PIB de 1,50%, com inflação de 5,78% e juros em 12,20%. O dólar no fim do ano foi previsto em R$ 2,97.

A projeção para o superávit primário é de 2% do PIB. Dívidas bruta e líquida devem ser maiores, em 64,60% e 37,68% do PIB, respectivamente.

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