Juros futuros de longo prazo caem com menor aversão externa a risco
17/06/2016 17h31
Os juros futuros com prazos mais longos fecharam em queda na BM&F, refletindo o arrefecimento da aversão a risco no exterior. Já as taxas dos contratos futuros com prazos mais curtos subiram, pois investidores reduziram as apostas em um corte da Selic, à espera da divulgação do IPCA-15 na próxima terça-feira, 21 de junho.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,77% para 13,78% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2021 recuou de 12,7% para 12,61%.
Os mercados tiveram um alívio na aversão a risco no exterior nesta sexta-feira com o arrefecimento da preocupação com uma possível saída do Reino Unido da União Europeia, cujo referendo está marcado para 23 de junho. O assassinato ontem da parlamentar Jo Cox, do Partido Trabalhista britânico, levou a suspensão das campanhas sobre o "Brexit", o que aumentou a expectativa no mercado sobre a permanência do Reino Unido na UE.
Isso contribuiu para a queda das taxas dos juros com prazos mais longos, que refletem mais a percepção de risco. A queda se dá a despeito do noticiário mais negativo no campo político doméstico. Ontem, Henrique Eduardo Alves, que comandava a pasta do Turismo do governo de Michel Temer, pediu demissão, após ter o nome ser citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Os investidores aguardam a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) neste mês, já sob o comando do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que poderá trazer novas sinalizações sobre a política monetária da nova diretoria do Banco Central.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,77% para 13,78% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2021 recuou de 12,7% para 12,61%.
Os mercados tiveram um alívio na aversão a risco no exterior nesta sexta-feira com o arrefecimento da preocupação com uma possível saída do Reino Unido da União Europeia, cujo referendo está marcado para 23 de junho. O assassinato ontem da parlamentar Jo Cox, do Partido Trabalhista britânico, levou a suspensão das campanhas sobre o "Brexit", o que aumentou a expectativa no mercado sobre a permanência do Reino Unido na UE.
Isso contribuiu para a queda das taxas dos juros com prazos mais longos, que refletem mais a percepção de risco. A queda se dá a despeito do noticiário mais negativo no campo político doméstico. Ontem, Henrique Eduardo Alves, que comandava a pasta do Turismo do governo de Michel Temer, pediu demissão, após ter o nome ser citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Os investidores aguardam a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) neste mês, já sob o comando do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que poderá trazer novas sinalizações sobre a política monetária da nova diretoria do Banco Central.