Dólar volta a fechar em alta com novas intervenções do BC
11/07/2016 17h16
O dólar fechou em alta frente ao real, movimento sustentado pelas intervenções do Banco Central no câmbio no mercado local.
A autoridade monetária retomou, nesta segunda-feira, os leilões de swap cambial reverso e vendeu mais 10 mil contratos, operação equivalente a uma compra de US$ 500 milhões no mercado futuro.
Com isso, o BC já recomprou o equivalente a US$ 3 bilhões em julho, reduzindo o estoque de contratos de swap cambial tradicional para US$ 59,636 bilhões.
O dólar comercial subiu 0,43% para R$ 3,3083, enquanto o contrato futuro para agosto avançava 0,42% para R$ 3,332.
Lá fora, o dólar operava em queda frente às moedas emergentes diante da expectativa de mais estímulos após a vitória da coalização do premiê Shinzo Abe na eleição na Câmara Alta do Parlamento japonês.
Depois de não ter realizado o leilão de swap reverso na sexta-feira e o real ter liderado os ganhos frente ao dólar entre as divisas emergentes, o BC voltou a intervir no câmbio aproveitando as oportunidades para reduzir o estoque em contratos de swap cambial tradicional.
Diante da expectativa de mais medidas de estímulos por parte dos bancos centrais dos países desenvolvidos, alguns gestores veem o real como uma das moedas que podem se beneficiar desse ambiente de alta liquidez, dada a alta taxa básica de juros no Brasil. "Acho possível vermos uma valorização adicional do real, com o impeachment da presidente Dilma Rousseff se concretizando e abrindo espaço para o governo ter sucesso na aprovação das medidas de ajuste fiscal", afirma Arnaldo Curvello, diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora.
O gestor acredita que há oportunidade de ganho com posições vendidas em dólar contra real, e vê chance da moeda recuar para R$ 3 no fim do ano.
A autoridade monetária retomou, nesta segunda-feira, os leilões de swap cambial reverso e vendeu mais 10 mil contratos, operação equivalente a uma compra de US$ 500 milhões no mercado futuro.
Com isso, o BC já recomprou o equivalente a US$ 3 bilhões em julho, reduzindo o estoque de contratos de swap cambial tradicional para US$ 59,636 bilhões.
O dólar comercial subiu 0,43% para R$ 3,3083, enquanto o contrato futuro para agosto avançava 0,42% para R$ 3,332.
Lá fora, o dólar operava em queda frente às moedas emergentes diante da expectativa de mais estímulos após a vitória da coalização do premiê Shinzo Abe na eleição na Câmara Alta do Parlamento japonês.
Depois de não ter realizado o leilão de swap reverso na sexta-feira e o real ter liderado os ganhos frente ao dólar entre as divisas emergentes, o BC voltou a intervir no câmbio aproveitando as oportunidades para reduzir o estoque em contratos de swap cambial tradicional.
Diante da expectativa de mais medidas de estímulos por parte dos bancos centrais dos países desenvolvidos, alguns gestores veem o real como uma das moedas que podem se beneficiar desse ambiente de alta liquidez, dada a alta taxa básica de juros no Brasil. "Acho possível vermos uma valorização adicional do real, com o impeachment da presidente Dilma Rousseff se concretizando e abrindo espaço para o governo ter sucesso na aprovação das medidas de ajuste fiscal", afirma Arnaldo Curvello, diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora.
O gestor acredita que há oportunidade de ganho com posições vendidas em dólar contra real, e vê chance da moeda recuar para R$ 3 no fim do ano.