Fitch eleva nota de crédito da Cteep, com perspectiva estável
23/08/2016 13h01
A agência de classificação de riscos Fitch Ratings elevou a nota da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) em escala nacional de "AA+" para "AAA", com perspectiva estável. A nota também se aplica às emissões de dívida com vencimento em 2017 e 2021.
Segundo a Fitch, o perfil financeiro da Cteep vai ser fortalecido nos próximos anos, devido ao recebimento das indenizações de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões referentes à ativos de transmissão antigos não amortizados que tiveram as concessões renovadas antecipadamente em 2012, nos termos da Medida Provisória (MP) 579.
A agência aponta que a Cteep vai receber as indenizações, que se referem aos ativos de transmissão anteriores a maio de 2000, a partir dos reajustes tarifários de 2017, em oito anos.
Com a contabilização das indenizações, a relação entre dívida líquida e Ebitda da transmissora deve ficar abaixo de 2 vezes a partir de 2018, se a Cteep não realizar aquisições ou fizer investimentos no período.
"A forte qualidade de crédito da Cteep é atribuída ao baixo risco do negócio de transmissão de energia no Brasil, com fluxo de caixa operacional previsível", disse.
Os ratings da Cteep também levam em conta a necessidade que a companhia pode ter de maximizar a distribuição de dividendos, para ajudar a sua controladora, a colombiana ISA, a cumprir suas obrigações financeiras.
Ao mesmo tempo em que elevou a nota da Cteep, a Fitch afirmou o rating da ISA Capital do Brasil em moeda estrangeira em "BB+" e em moeda local em "AA+".
Os ratings da ISA refletem o perfil de crédito da Cteep, que é sua única operadora e fonte de dividendos no Brasil.
A colombiana tem 37,3% do total de ações da Cteep e não recebe a totalidade dos dividendos pagos, diz a Fitch. Segundo a agência, a ISA pode se beneficiar do valor de mercado das ações da Cteep, caso os dividendos não sejam suficientes para atingir suas obrigações.
Segundo a Fitch, o perfil financeiro da Cteep vai ser fortalecido nos próximos anos, devido ao recebimento das indenizações de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões referentes à ativos de transmissão antigos não amortizados que tiveram as concessões renovadas antecipadamente em 2012, nos termos da Medida Provisória (MP) 579.
A agência aponta que a Cteep vai receber as indenizações, que se referem aos ativos de transmissão anteriores a maio de 2000, a partir dos reajustes tarifários de 2017, em oito anos.
Com a contabilização das indenizações, a relação entre dívida líquida e Ebitda da transmissora deve ficar abaixo de 2 vezes a partir de 2018, se a Cteep não realizar aquisições ou fizer investimentos no período.
"A forte qualidade de crédito da Cteep é atribuída ao baixo risco do negócio de transmissão de energia no Brasil, com fluxo de caixa operacional previsível", disse.
Os ratings da Cteep também levam em conta a necessidade que a companhia pode ter de maximizar a distribuição de dividendos, para ajudar a sua controladora, a colombiana ISA, a cumprir suas obrigações financeiras.
Ao mesmo tempo em que elevou a nota da Cteep, a Fitch afirmou o rating da ISA Capital do Brasil em moeda estrangeira em "BB+" e em moeda local em "AA+".
Os ratings da ISA refletem o perfil de crédito da Cteep, que é sua única operadora e fonte de dividendos no Brasil.
A colombiana tem 37,3% do total de ações da Cteep e não recebe a totalidade dos dividendos pagos, diz a Fitch. Segundo a agência, a ISA pode se beneficiar do valor de mercado das ações da Cteep, caso os dividendos não sejam suficientes para atingir suas obrigações.