Confiança da construção cai em novembro e interrompe 4 altas seguidas
25/11/2016 09h55
O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 2,3 pontos entre outubro e novembro, ficando em 72,4 pontos, após quatro altas consecutivas, informou hoje a instituição. Na comparação com o trimestre anterior, o indicador segue estável, sinalizando acomodação para o período outubro-dezembro.
"Nos últimos meses, o anúncio de retomada de obras contribuiu para a redução do pessimismo empresarial. No entanto, o nível de atividade ainda fraco gerou uma correção das expectativas do setor em novembro. A queda da confiança não significa a inversão do ciclo, mas mostra que o caminho a percorrer ainda é longo", observou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV.
O nível de expectativa que compõe o ICST explica a queda do indicador em novembro: o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 3,9 pontos e ficou em 81,5 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) caiu 0,7 ponto, se situando em 63,8 pontos.
Todas as boas notícias que favoreceram o setor não contribuíram para a melhora dos negócios correntes, o que ainda deve demorar a acontecer. "Na comparação com o ano passado, aumentou o número de empresas reportando uma carteira de contratos abaixo do normal. Isso significa que a atividade nos próximos meses se manterá baixa, explicando o aumento das intenções de demissão nos próximos três meses", disse Ana Maria Castelo.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção também caiu em novembro, 0,7 ponto, 64,2%, o menor nível desde junho de 2016 (63,6%).
A edição de novembro do ICST coletou informações de 706 empresas entre os dias 01 e 23 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Construção ocorrerá em 23 de dezembro.
"Nos últimos meses, o anúncio de retomada de obras contribuiu para a redução do pessimismo empresarial. No entanto, o nível de atividade ainda fraco gerou uma correção das expectativas do setor em novembro. A queda da confiança não significa a inversão do ciclo, mas mostra que o caminho a percorrer ainda é longo", observou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV.
O nível de expectativa que compõe o ICST explica a queda do indicador em novembro: o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 3,9 pontos e ficou em 81,5 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) caiu 0,7 ponto, se situando em 63,8 pontos.
Todas as boas notícias que favoreceram o setor não contribuíram para a melhora dos negócios correntes, o que ainda deve demorar a acontecer. "Na comparação com o ano passado, aumentou o número de empresas reportando uma carteira de contratos abaixo do normal. Isso significa que a atividade nos próximos meses se manterá baixa, explicando o aumento das intenções de demissão nos próximos três meses", disse Ana Maria Castelo.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção também caiu em novembro, 0,7 ponto, 64,2%, o menor nível desde junho de 2016 (63,6%).
A edição de novembro do ICST coletou informações de 706 empresas entre os dias 01 e 23 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Construção ocorrerá em 23 de dezembro.