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Saiba quem são os dez CEOs mais bem pagos dos EUA (e quanto eles ganham)

Os CEOs das principais empresas dos Estados Unidos viram a remuneração subir no ano passado. Esse resultado foi impulsionado pelo crescimento dos ganhos com ações. Segundo levantamento do Wall Street Journal, metade dos mais de 400 presidentes-executivos analisados recebeu ao menos US$ 15,7 milhões (equivalentes a R$ 81,1 milhões) no ano passado, estabelecendo um novo recorde para a mediana salarial da função. Muitos deles chegaram a ganhar mais de US$ 50 milhões (R$ 258 milhões).

Em comparação, a remuneração média dos CEOs em 2022 foi de aproximadamente US$ 14,5 milhões (R$ 74,92 mi). A maioria dos executivos obteve aumentos salariais anuais de pelo menos 9%, com um em cada quatro recebendo incrementos de 25% ou mais. Grande parte das empresas apresentou retornos anuais para os acionistas de pelo menos 13%.

Entre os25 executivos mais bem pagos, oito atuam no setor de tecnologia e cinco em empresas financeiras, de mídia ou entretenimento. Uma parcela significativa dessa remuneração está vinculada a bônus em ações, condicionados à permanência dos executivos na empresa para serem efetivamente recebidos.

Descontando os prêmios de ações, a remuneração média dos CEOs, considerando apenas salário e bônus anuais, permaneceu estável em torno de US$ 3,8 milhões (R$ 19,63 milhões.

Quanto ganham os CEOs mais bem pagos?

Hock Tan, CEO da Broadcom, foi o mais bem pago, com uma remuneração total de US$ 162 milhões (cerca de R$ 837 mi), que exige sua permanência no cargo por cinco anos e o cumprimento de metas de ações.

Nikesh Arora, da Palo Alto Networks, recebeu US$ 151 milhões (R$ 780 mi) em prêmios de ações, enquanto Stephen Schwarzman, da Blackstone, ganhou US$ 120 milhões (R$ 620 mi).

Christopher Winfrey, da Charter Communications, recebeu US$ 89,1 milhões (R$ 460 mi) em opções e ações condicionadas ao desempenho da empresa.

Will Lansing, da Fair Isaac, teve uma remuneração total de US$ 66 milhões (R$ 341 mi), incluindo um prêmio de retenção e liderança de US$ 30 milhões (R$ 155 mi) ao longo de cinco anos. A empresa disse que seus retornos para os acionistas estiveram entre os melhores do S&P 500 na última década.

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Essas remunerações são majoritariamente compostas por prêmios de ações cujo valor pode variar conforme o desempenho da empresa. Jensen Huang, CEO da Nvidia (NVDC34), viu suas ações quadruplicarem de valor, resultando em uma remuneração de US$ 107,5 milhões (R$ 555 mi).

As remunerações dos CEOs não variaram significativamente em relação ao desempenho das empresas no ano. Executivos de empresas com melhores resultados receberam em média US$ 15,7 milhões (R$ 81 mi), enquanto aqueles de companhias com piores retornos receberam US$ 14,6 milhões (R$ 75,44 mi).

Lisa Su, da Advanced Micro Devices, foi a segunda mulher mais bem paga entre CEOs e liderou a sétima empresa de melhor desempenho, com US$ 30 milhões (R$ 155 mi). Julie Sweet, da Accenture (ACNB34), liderou entre as mulheres, com US$ 31,55 milhões (R$ 163 mi). No entanto, apenas 31 mulheres estiveram à frente de empresas do S&P 500 durante todo o ano de 2023, e nenhuma delas integrou a lista dos 25 executivos mais bem pagos.

Das 25 empresas com pior desempenho, quase um terço pertencia ao setor de saúde, incluindo farmacêuticas e biotecnológicas.

Veja a lista com todos os executivos mais bem pagos em 2023

  • Hock Tan – Broadcom (AVGO34): US$ 161,83 milhões
  • Nikesh Arora – Palo Alto Networks (P2AN34): US$ 151,43 milhões
  • Stephen Schwarzman – Blackstone: US$ 119,78 milhões
  • Christopher Winfrey – Charter Communications: US$ 89,08 milhões
  • Will Lansing – Fair Isaac (F2IC34): US$ 66,35 milhões
  • Tim Cook – Apple (AAPL34): US$ 63,21 milhões
  • Hamid Moghadam – Prologis (P1LD34): US$ 50,89 milhões
  • Theodore Sarandos – Netflix (NFLX34): US$ 49,83 milhões
  • David Zaslav – Warner Bros. Studios: US$ 49,70 milhões
  • Glenn Fogel – Booking Holdings (BKNG34): US$ 46,72 milhões

Este material foi elaborado exclusivamente pelo Suno Notícias (sem nenhuma participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo nenhum tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco. Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.

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