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Dólar recua após falas de Haddad e promessa de conter gastos

Após bater R$ 5,40 na véspera e apresentar leves altas durante o início da sessão desta quinta-feira (13), o dólar desabou no intradia após as 12h com falas do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em coletiva, Haddad disse que iniciou a discussão do Orçamento de 2025 visando uma agenda para discussão do gasto público – o que revelou que “está ganhando cada vez mais tração”. Além do alívio na cotação do dólar a bolsa também mostrou alívio.

Após a queda no início do pregão, o Ibovespa está praticamente no zero a zero no intradia, operando aos 119.908 pontos por volta das 14h40.

Já o dólar virou de alta para queda, operando em retração de 0,53% a R$ 5,37.

“Eu e a Simone [Tebet, ministra do Planejamento] estamos conversando cada vez mais sobre isso. Gasto primário tem de ser revisto, gasto tributário tem de ser revisto e gasto financeiro do Banco Central também”.

De acordo com o Ministro da Fazenda, há uma revisão "ampla, geral e irrestrita" no gasto público pela equipe econômica.

"Pedimos uma intensificação dos trabalhos para que até o final de junho possamos ter clareza do orçamento 2025, estruturalmente bem montado para passar tranquilidade sobre o endereçamento das questões fiscais do país", disse Haddad após reunião com Simone Tebet.

O ministro declarou que as medidas visam “sobretudo garantir que tenhamos tranquilidade no ano que vem”.

“O Congresso está disposto a avançar, disposto a rever gasto primário e cortar privilégios, já voltou à tona temas discutidos como supersalários, correção de benefícios praticados ao arrepio da lei, melhoria dos cadastros. Tudo isso voltou pra mesa e achamos que é ótimo, vai facilitando o trabalho de equilibrar as contas”.

Sinalização vem após dia tempestuoso para bolsa e dólar

Essa foi uma das primeiras sinalizações do Planalto no sentido de cortar gastos. Na véspera, a cotação do dólar avançou firme ao passo que a bolsa subiu por conta de falas do presidente Lula (PT) sobre zerar o déficit pelo caminho de aumento de arrecadação e juros mais baixos.

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As falas foram em um contexto de reunião com investidores estrangeiros, da Arábia Saudita.

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