Censo carcerário no país poderá custar até R$ 18 milhões
09/01/2017 18h01
O censo carcerário idealizado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e impulsionado pelos massacres que ocorreram em penitenciárias da Região Norte poderá custar até R$ 18 milhões aos cofres públicos.
O censo deve ser realizado em presídios de todo o país e levantará dados como número de presos em cada unidade prisional, crime cometido, presos provisórios e lotação da cela.
O assunto foi tratado no sábado, 7, em reunião da ministra com o presidente Michel Temer para discutir a crise penitenciária. Ainda está sendo negociado o repasse do dinheiro do governo federal para custear o censo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) planeja terminar ainda no primeiro semestre as diretrizes para iniciar o censo carcerário em 2017. Uma primeira reunião entre o presidente do IBGE, Paulo Rabello de Castro, e a ministra Cármen Lúcia, foi realizada no fim de dezembro, e os primeiros passos da pesquisa foram dados já naquela ocasião. Ainda não há definição sobre como os dados serão coletados, já que o modelo tradicional não poderia ser adotado em presídios que não oferecem segurança suficiente aos visitantes.
Desde que tomou posse na presidência do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cármen Lúcia anunciou que a situação prisional seria uma de suas prioridades. Ela já visitou várias penitenciárias desde então e a avaliação é de que o levantamento atual, realizado pelo Ministério da Justiça, é "inconsistente".
O censo deve ser realizado em presídios de todo o país e levantará dados como número de presos em cada unidade prisional, crime cometido, presos provisórios e lotação da cela.
O assunto foi tratado no sábado, 7, em reunião da ministra com o presidente Michel Temer para discutir a crise penitenciária. Ainda está sendo negociado o repasse do dinheiro do governo federal para custear o censo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) planeja terminar ainda no primeiro semestre as diretrizes para iniciar o censo carcerário em 2017. Uma primeira reunião entre o presidente do IBGE, Paulo Rabello de Castro, e a ministra Cármen Lúcia, foi realizada no fim de dezembro, e os primeiros passos da pesquisa foram dados já naquela ocasião. Ainda não há definição sobre como os dados serão coletados, já que o modelo tradicional não poderia ser adotado em presídios que não oferecem segurança suficiente aos visitantes.
Desde que tomou posse na presidência do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cármen Lúcia anunciou que a situação prisional seria uma de suas prioridades. Ela já visitou várias penitenciárias desde então e a avaliação é de que o levantamento atual, realizado pelo Ministério da Justiça, é "inconsistente".