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Indicadores de mercado de trabalho pioraram em dezembro, aponta FGV

11/01/2017 08h30

Dois indicadores elaborados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram piora nas condições do mercado de trabalho brasileiro. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que procura antecipar o comportamento do mercado, recuou 3,1 pontos em dezembro de 2016, ficando em 90 pontos. Na métrica de média móveis trimestrais, o indicador recuou 1,2 ponto, a primeira queda desde outubro de 2015, quando caiu 0,2 ponto. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,6 ponto, para 103,6 pontos, recorde da série iniciada em novembro de 2005.

"Os indicadores de mercado de trabalho refletem mais uma vez a piora na percepção da situação da economia no país. O IAEmp apresenta retração pelo segundo mês seguido devido à redução do entusiasmo quanto a uma recuperação mais célere da economia brasileira tanto por parte do empresariado quanto pelos consumidores. Ao mesmo tempo, a forte elevação do ICD reflete o aumento das taxas de desemprego e a maior dificuldade de se conseguir emprego na situação atual do país ", afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV-Ibre.

Os componentes que mais contribuíram para a queda do indicador antecedente foram os itens que medem o ímpeto de contratações nos próximos três meses, na Sondagem da Indústria, e a expectativa dos consumidores de encontrar emprego, na Sondagem do Consumidor, com queda de 6,8 pontos e de 6,5 pontos, respectivamente.

Em relação ao indicador coincidente, a classe de renda do consumidor que mais contribuiu para a alta do ICD foi o grupo dos consumidores com renda mensal familiar entre R$ 4.800 e R$ 9.600, cujo Indicador de percepção de facilidade de se conseguir emprego (invertido) variou 3,3 pontos.

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