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Se reforma demorar, terá que ser ainda mais intensa, diz secretário

30/08/2017 13h56

O secretário da Previdência Social do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, reforçou, nesta quarta-feira (30), a necessidade de se levar adiante a reforma do setor previdenciário. De acordo com ele, quanto mais tempo demorar para as mudanças saírem do papel, mais intensas elas serão. O relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA) já está pronto para ser votado pelo plenário da casa.


Em sua exposição na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, Caetano disse que, para garantir a sustentação do regime, a reforma da Previdência é necessária. "Se não fizermos nada, vamos ter dificuldade e, quanto mais postergarmos, mais intensa terá de ser a reforma".


Para reforçar a necessidade de se votar a reforma rapidamente, o secretário da Previdência apresentou um estudo que demonstra a queda da taxa de fecundidade entre 1980 e os dias atuais, e o aumento de expectativa de vida, o que, segundo ele, deve aumentar o tempo de recebimento dos benefícios e reduzir o número de contribuintes.


Em 2016, 13,1% do Produto Interno Bruto (PIB) foi destinado ao pagamento de benefícios previdenciários e, de acordo com Caetano, esse percentual deve aumentar nos próximos anos se a reforma não sair do papel.


"Essa reforma da Previdência não vai acabar com o déficit, mas não terá uma trajetória tão ascendente e vai ter um valor mais suportável para o orçamento", disse o secretário.

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