Trabalhar no Censo IBGE é uma oportunidade que vale a pena, tanto pelo dinheiro quanto pela experiência, apesar dos perrengues. É o que dizem entrevistados que já participaram da maior pesquisa brasileira, realizada a cada dez anos, que tem o objetivo de coletar dados de todas as famílias no país.
O Censo estava programado para o ano passado, mas foi adiado por causa da pandemia. O concurso está com inscrições abertas até esta segunda (15) para agente censitário (cargo de nível médio) e até a próxima sexta (19) para recenseador (nível fundamental). Ao todo, são mais de 204 mil vagas em 5.297 municípios.
O salário para agente censitário é de R$ 2.100 para os mais bem colocados e de R$ 1.700 para os demais aprovados, por 40 horas semanais. Recenseadores recebem por produtividade (você pode simular o salário nesta calculadora do IBGE). Os contratos duram de 3 a 5 meses, mas podem ser renovados em caso de necessidade.
O UOL ouviu pessoas que participaram do Censo em 2000 e em 2010. Todos viram no concurso uma boa chance de trabalho temporário, com carteira assinada e salário garantido. Eles recomendam a experiência e dizem que a prova é tranquila. Por outro lado, o candidato deve se preparar para andar bastante e lidar com o mau humor de alguns entrevistados.