Fundos imobiliários (FIIs)
Os FIIs investem em ativos do setor imobiliário. Na prática, é como se você tivesse um imóvel e recebesse o valor de um aluguel ou dos direitos ligados a esse bem.
Existem diversos tipos de fundos imobiliários. Você pode investir em dívidas do setor imobiliário. Também pode investir em fundos que tenham imóveis sob sua gestão como edifícios comerciais, shoppings, hospitais, galpões logísticos, etc. Veja aqui FIIs que renderam acima da Selic no ano.
As vantagens dos FIIs também incluem isenção de IR sobre os rendimentos — que, no caso dos fundos imobiliários, costumam ser creditados mensalmente.
As cotas desses fundos são negociadas na Bolsa. Os preços estão sujeitos a variações, razão pela qual é considerado um investimento de risco médio para alto.
Outro risco é a falta de liquidez. Em alguns casos, o investidor pode também encontrar dificuldades se quiser se desfazer da aplicação rapidamente. Isso porque alguns fundos são menos negociados do que outros.
Para quem é adequado? Esses investimentos se encaixam no perfil de quem busca ter uma renda passiva periódica, para complementar o orçamento mensal ou juntar patrimônio.
Ações
Representam uma fatia do capital de uma empresa. Ao adquirir uma ação, o investidor se torna sócio daquela companhia.
Entre as vantagens estão o potencial de retornos mais altos, com a valorização dos preços na Bolsa, e o recebimento de dividendos. Esses dividendos são a divisão do lucro das empresas pelos seus acionistas e investidores. Na B3, há ações de diversos setores para investir, mais ou menos arriscadas e com potencial maior ou menor de se valorizarem.
É um investimento de alto risco. Como os rendimentos podem ser expressivos, as chances de prejuízos são igualmente grandes. Isso porque as ações podem apresentar variações acentuadas de preços, subindo ou caindo fortemente na Bolsa, em questão de segundos.
Para quem é adequado? De acordo com especialistas, é uma alternativa para quem aceita correr riscos elevados, com um potencial maior de retorno. Em geral, é um investimento que demanda tempo, estudo, dedicação e disciplina. Você precisa saber em que empresa está investindo, qual é a sua situação, como estão as concorrentes, entre outras variáveis.
Fundos de investimento
São produtos que investem em opções tanto em renda fixa como variável. Eles também podem mesclar essas estratégias —como no caso dos chamados "multimercados". Existem diversos tipos de fundos, que podem aplicar em papéis de renda fixa, ações, moedas, etc.
Os fundos funcionam como uma espécie de "condomínio". Os investidores reúnem dinheiro e aplicam juntos em uma ou mais categorias de ativos. Esse dinheiro todo é gerenciado por um gestor, que vai receber uma taxa por isso.
Entre as principais vantagens dos fundos estão a diversificação (podem reunir vários papéis de uma mesma categoria, diminuindo o risco) e a gestão especializada, uma vez que contam com um profissional responsável por escolher e acompanhar de perto os investimentos.
Mas têm taxas. Os fundos cobram uma taxa de administração e, em alguns casos, ficam com uma parcela do rendimento dos cotistas, a chamada taxa de performance. Os custos desses produtos merecem atenção, pois podem reduzir os ganhos do investidor. Especialistas lembram ainda que boa parte dos fundos está sujeita a um recolhimento periódico de IR por parte do governo, o chamado "come-cotas". Trata-se de uma cobrança automática de imposto, feita duas vezes por ano, sempre em maio e novembro. No longo prazo, isso reduz os rendimentos.
O nível de risco desses produtos acompanha o setor no qual ele investiu. Mas o risco da instituição financeira que gerencia o dinheiro também deve ser considerado.
Para quem é adequado? É indicado para quem busca diversificação e gestão profissional dos recursos em um produto simples, que atende a diversos perfis de investidores.