38,1 milhões. Esse é o número de brasileiros que, segundo o ministro da Economia Paulo Guedes, eram "invisíveis" e foram "descobertos" por meio do auxílio emergencial. Na definição, são pessoas que não tinham carteira assinada nem recebiam algum benefício social antes de terem direito ao auxílio.
"Simplesmente não há registro [desses trabalhadores]", disse Guedes, em junho.
São pessoas como Maria Daniela, que mora num barraco de madeira e plástico numa favela de Maceió (AL), sobrevivendo com no máximo R$ 500 por mês para ela e o marido, ambos catadores de um tipo de molusco. Ou como Débora, faxineira em São Paulo que sustenta cinco filhos e três netos sem nunca ter tido carteira assinada.
O UOL conta a seguir histórias dessas pessoas que, de acordo com o governo, estavam invisíveis.