UOL - Quais produtos da Alelo mais cresceram durante a pandemia?
Cesário Nakamura - O que cresceu bastante foi um serviço relacionado ao auxílio psicológico. Há muita gente com questões relacionadas à pandemia, problemas familiares, de trabalho e perdas de vidas para a covid-19.
Felizmente, na empresa, não tivemos nenhum caso mais grave, mas alguns colaboradores perderam familiares. Isso afeta muito o psicológico.
Que tipo de produto é esse, o vale-auxílio psicológico?
Não é um produto do portfólio da Alelo, e sim uma oferta da nossa plataforma de multisserviços (serviços de valor agregado).
De acordo com o perfil e tamanho do nosso cliente, oferecemos um rol de serviços que a empresa contratante pode escolher sem custo e beneficiar os seus funcionários, disponibilizado por parceiros da Alelo.
Entre eles, está o auxílio psicológico que entregamos por meio de um importante parceiro com expertise nesse serviço.
E quanto cresceu esse tipo de serviço?
Tivemos um crescimento de 120%, enquanto a categoria de multisserviços como um todo cresceu 80%.
O que mudou no mercado de cartões de benefícios?
A primeira evolução foi o fim do benefício em papel e a introdução do cartão magnético e depois o cartão com chip. O que percebemos nos últimos anos é que houve uma grande adesão das pessoas à tecnologia, principalmente por meio de aplicativos de celular.
Se no passado, para poder saber o saldo do cartão, o colaborador precisava ligar para uma central telefônica, hoje ele tem isso na palma da mão. Às vezes, para não gastar dados do aplicativo, pode fazer a consulta por WhatsApp.
O cartão plástico ainda é maioritariamente a solução utilizada pelos nossos clientes porque ele é um meio de pagamento já muito fácil e conhecido.