Roberto Azevêdo diz que tentará reeleição para cargo de diretor da OMC
Genebra, 27 jul (EFE).- O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, se colocou nesta quarta-feira "à disposição" dos Estados-membros da entidade para dirigir a organização durante os próximos quatro anos.
Azevêdo sinalizou essa posição durante a reunião ordinária do Conselho Geral da OMC (principal órgão de governo) após o discurso do embaixador brasileiro que disse que o governo de seu país apoiava a reeleição de seu compatriota.
"Após esse discurso, vi a necessidade de falar do tema para evitar incertezas e disse que me ponho à disposição para assumir um segundo mandato se os membros considerarem que posso ser útil", explicou o diretor-geral em entrevista coletiva posterior.
Dito isto, o diplomata brasileiro lembrou que o processo oficial de escolha ao cargo ainda não foi aberto e que o mesmo terá que ser anunciado pelo presidente do Conselho Geral na segunda metade do ano.
"Quando este processo for aberto, tenho a intenção de apresentar uma candidatura oficial".
O Conselho Geral elegeu oficialmente Azevêdo em maio do 2013 após ter superado os outros candidatos, muitos dos quais pareciam ter mais e melhores apoios no começo do processo.
Por outra parte, questionado sobre o anúncio do candidato republicano à Casa Branca, Donal Trump, que se for eleito talvez retirará os Estados Unidos da organização, Azevêdo disse que não quer entrar em "debates".
"Todo mundo sabe o que penso sobre a importância do comércio mundial com relação ao crescimento econômico e à criação de empregos", acrescentou.
Com relação ao "Brexit", o brasileiro lembrou que antes do referendo ele já havia alertado sobre as nefastas consequências que teria, e disse que ocorreu exatamente o que predisse: "uma total incerteza".
"Ninguém sabe o que vai ocorrer no seio da OMC porque é uma situação sem precedentes na qual teremos um membro que não está submetido a um contrato, a uma série de compromissos -dado que os assumiu como membro da União Europeia- por isso que será preciso negociar um pacote inteiro com todos os membros".
Azevêdo afirmou que os técnicos da OMC estão trabalhando com os britânicos para ver a melhor maneira de resolver esse problema.
Finalmente, o brasoleiro confirmou que a Argentina e Uruguai apresentaram formalmente a candidatura para ser sede da próxima reunião ministerial ordinária do organização, "o que demonstra o voto de confiança dos membros" na entidade.
O processo para escolher a sede se desenvolverá também no seio do Conselho Geral nos próximos meses.
Azevêdo sinalizou essa posição durante a reunião ordinária do Conselho Geral da OMC (principal órgão de governo) após o discurso do embaixador brasileiro que disse que o governo de seu país apoiava a reeleição de seu compatriota.
"Após esse discurso, vi a necessidade de falar do tema para evitar incertezas e disse que me ponho à disposição para assumir um segundo mandato se os membros considerarem que posso ser útil", explicou o diretor-geral em entrevista coletiva posterior.
Dito isto, o diplomata brasileiro lembrou que o processo oficial de escolha ao cargo ainda não foi aberto e que o mesmo terá que ser anunciado pelo presidente do Conselho Geral na segunda metade do ano.
"Quando este processo for aberto, tenho a intenção de apresentar uma candidatura oficial".
O Conselho Geral elegeu oficialmente Azevêdo em maio do 2013 após ter superado os outros candidatos, muitos dos quais pareciam ter mais e melhores apoios no começo do processo.
Por outra parte, questionado sobre o anúncio do candidato republicano à Casa Branca, Donal Trump, que se for eleito talvez retirará os Estados Unidos da organização, Azevêdo disse que não quer entrar em "debates".
"Todo mundo sabe o que penso sobre a importância do comércio mundial com relação ao crescimento econômico e à criação de empregos", acrescentou.
Com relação ao "Brexit", o brasileiro lembrou que antes do referendo ele já havia alertado sobre as nefastas consequências que teria, e disse que ocorreu exatamente o que predisse: "uma total incerteza".
"Ninguém sabe o que vai ocorrer no seio da OMC porque é uma situação sem precedentes na qual teremos um membro que não está submetido a um contrato, a uma série de compromissos -dado que os assumiu como membro da União Europeia- por isso que será preciso negociar um pacote inteiro com todos os membros".
Azevêdo afirmou que os técnicos da OMC estão trabalhando com os britânicos para ver a melhor maneira de resolver esse problema.
Finalmente, o brasoleiro confirmou que a Argentina e Uruguai apresentaram formalmente a candidatura para ser sede da próxima reunião ministerial ordinária do organização, "o que demonstra o voto de confiança dos membros" na entidade.
O processo para escolher a sede se desenvolverá também no seio do Conselho Geral nos próximos meses.
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