Executiva da Avon: 'Grande segredo do BBB é a escolha dos participantes'

O Big Brother Brasil se tornou o grande queridinho das marcas: a edição 2023 do programa bateu recorde de anunciantes, superando R$ 1 bilhão de faturamento em cotas de publicidade.

Para Juliana Barros, diretora executiva de marketing e comunicação da Avon, que patrocinou o programa em 2021 e 2022, o grande segredo para o reality show voltar aos holofotes do público é a curadoria dos participantes da casa.

"O grande segredo do BBB é a escolha dos participantes. Você tem que ter um elenco muito afinado, que represente de fato o que a gente tem na sociedade. É um programa que percebeu seu poder de gerar conversas, de trazer pautas importantes para a sociedade", afirmou, em entrevista ao episódio 173 do podcast Mídia e Marketing, do UOL - (no vídeo acima, a partir de 10:15).

Confira outros destaques da entrevista:

Pioneirismo

A Avon foi uma das pioneiras a romper padrões estéticos na publicidade. Temos um papel importante de democratizar a beleza, em todas as classes sociais e em todas as idades. Temos esse compromisso na indústria da beleza, de mudar a forma do mundo pensar
(a partir de 18:45)

Tendências pós-pandemia

A praticidade também cresceu depois da pandemia. As pessoas usam uma quantidade menor de produtos no dia a dia. Por outro lado, o autocuidado cresceu e uso caminhou junto com isso
(a partir de 1:10)

Empoderamento feminino

A Avon foi criada para empoderar a mulher. As mulheres nem podiam votar e a gente já tinha a Avon proporcionando independência feminina para as mulheres
(a partir de 5:58)

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Digitalização do consumidor

O WhatsApp hoje, independentemente da venda direta, é uma plataforma de relacionamento. E essa é a nossa essência, é a venda pelo relacionamento. Com ele, conseguimos abranger muito mais pessoas
(a partir de 13:24)

Mudança de como fazer marketing

Foi necessário entender a regionalização do marketing. Como uma marca global, muitas vezes vinham propagandas enlatadas, com celebridades globais. A grande mudança foi essa regionalização. Hoje, o que a gente constrói aqui, é exportado para outros mercados
(a partir de 31:39)

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