Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Carla Araújo

Guedes quer perfil de mercado para BB; Novaes continua auxiliando ministro

 Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, cumprimenta Paulo Guedes - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, cumprimenta Paulo Guedes Imagem: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Do UOL, em Brasília

27/07/2020 17h23

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Ao aceitar o pedido de demissão do presidente-executivo do Banco do Brasil, Rubem Novaes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, acertou que vai continuar contando com o auxílio do colaborador.

De acordo com fontes do governo, a ideia é que Novaes - que manifestou interesse em voltar para o Rio de Janeiro - será um assessor especial de Guedes, a exemplo de Guilherme Afif Domingos.

Sucessão está aberta

O sucessor de Novaes na presidência do Banco do Brasil ainda não foi definido. Segundo auxiliares do presidente Jair Bolsonaro, a decisão será conjunta mas Guedes tem "obviamente" um papel fundamental na escolha.

Auxiliares do ministro rechaçam a possibilidade de que o comando do BB passe para mãos de indicados políticos, principalmente os do chamado Centrão. "Isso não vai acontecer. De jeito nenhum", afirmou uma fonte da pasta.

Sobre o perfil que está sendo procurado por Guedes, a visão dentro do ministério da economia é que o ministro buscará alguém liberal e com uma visão alinhada a ideia de privatização já defendida publicamente diversas vezes por Guedes.

"O ministro gosta de gente do mercado", disse uma fonte.

Nomes de dentro do quadro do banco também estariam sido avaliados. "Mas ainda está aberto", disse um auxiliar do governo.

Guimarães continua na Caixa

Nome cada vez mais próximo de Bolsonaro, chegou a ser ventilada a possibilidade de o atual presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, substituir Novaes. A ideia, porém, não avançou.

De acordo com fontes próximas a Guimarães a chance dele deixar a Caixa agora é "zero". "Ele está focado no trabalho da Caixa, no auxílio emergencial. Não há essa chance", disse.