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Carla Araújo

Bolsonaro escolhe Almirante Rocha para substituir ministro Jorge Oliveira

2.jul.2020 - Presidente da República Jair Bolsonaro, cumprimenta o Vice-Almirante Rocha. - Isac Nóbrega/PR
2.jul.2020 - Presidente da República Jair Bolsonaro, cumprimenta o Vice-Almirante Rocha. Imagem: Isac Nóbrega/PR

Do UOL, em Brasília

08/10/2020 09h43Atualizada em 08/10/2020 10h13

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Após anunciar a indicação do atual ministro da Secretaria Geral Jorge Oliveira para uma vaga no TCU (Tribunal de Contas da União), o presidente Jair Bolsonaro já definiu que o atual secretário de Assuntos Estratégicos (SAE), almirante de esquadra Flávio Augusto Viana Rocha, será alçado ao posto de ministro e sucederá Oliveira.

A informação foi confirmada à coluna por dois auxiliares diretos do presidente.

Com a escolha de Rocha, os ministros palacianos continuam todos de origem militar. Almirante Rocha, porém, ainda está na ativa, e deve voltar a pressão para que ele deixe a Marinha e antecipe a ida para a reserva.

No Exército, a pressão para tentar separar as instituições fez com que o general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, antecipasse sua ida para a reserva.

Conselheiro de confiança

Nomeado em fevereiro como SAE, Rocha foi promovido a almirante de esquadra em 31 de março deste ano, quando já atuava no Palácio do Planalto. Quando assumiu a secretaria, o almirante Rocha passou a ser um dos principais conselheiros do presidente, tem uma sala próxima ao gabinete de Bolsonaro e participa de praticamente todas as reuniões.

Muitas vezes fardado, Rocha também acompanha o presidente em algumas agendas externas.

Mudanças na pasta

Como Jorge Oliveira acumulava a função de ministro com a de subchefe de Assuntos Jurídicos (SAJ), que é o responsável pela formulação de medidas do governo, como MPs, agora Bolsonaro avalia quem indicará para o posto.

No Planalto, a principal aposta é que o nome para SAJ também deve ser de pessoa próxima ao presidente. Entre os cotados estão o atual chefe de gabinete do presidente, Pedro César Nunes de Sousa, e o assessor especial do presidente, Célio Faria Júnior.