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Pazuello dará coletiva de imprensa amanhã para fazer "balanço da pandemia"
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Cada vez mais perto de deixar o cargo e sob pressão de políticos, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello já informou a auxiliares que dará uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (15), às 16 horas. A convocação oficial da coletiva será para fazer um balanço da pandemia. Na coletiva, segundo apurou a coluna, Pazuello falará ainda sobre vacinas e a situação do Acre e Rondônia.
Ainda não está certo se o presidente Jair Bolsonaro vai anunciar antes disso a saída do ministro. Há pouco, em nota oficial, o Palácio do Planalto confirmou o encontro do presidente com a médica Ludhmila Hajjar, no Palácio da Alvorada. Ela está sendo cotada como possível substituta do ministro.
Auxiliares do presidente dizem que o processo de saída de Pazuello "está caminhando" e que o ambiente, além da pressão política, é de um desgaste pessoal muito grande. O ministério divulgou uma curta nota hoje afirmando que "até o presente momento o ministro Eduardo Pazuello segue à frente da Pasta".
Generais próximos a Pazuello dizem que ele já vinha demonstrando cansaço e pedido para deixar o cargo. Ministros, no entanto, negam que Pazuello tenha pedido para sair, mas admitem que já há um tempo a avaliação sobre uma troca no comando da Saúde está sendo feita.
No último sábado (14), em reunião no Hotel de Trânsito em Brasília, onde Pazuello mora, Bolsonaro e alguns dos seus principais ministros falaram da condução da pasta no combate à pandemia e da situação do ministro.
Estavam na reunião os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Braga Neto (Casa Civil) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa).
Pazuello reclamou de cansaço. Segundo generais próximos, o ministro não se recuperou completamente depois que teve coronavírus e possui problemas respiratórios.
Segundo uma fonte do Planalto, o discurso de problemas de saúde, aliado a uma crescente pressão do centrão por mais espaço na esplanada e a pandemia em escalas elevadas de mortes estão se tornando na "tempestade perfeita" para encerrar a trajetória de Pazuello na pasta.
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