Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Carla Araújo

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Caminhoneiros pedem a Bolsonaro a vacinação da categoria "urgentemente"

Motoristas já estão entre as prioridades apontadas pelo governo, mas dizem que vacinação não começou -  Matthew Horwood Colaborador Getty Images
Motoristas já estão entre as prioridades apontadas pelo governo, mas dizem que vacinação não começou Imagem: Matthew Horwood Colaborador Getty Images

Do UOL, em Brasília

19/03/2021 13h20

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Em um documento enviado ao presidente Jair Bolsonaro e ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o presidente da Abrava (Associação Brasileira dos condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim, conhecido como Chorão, pede um plano imediato de vacinação para a categoria dos caminhoneiros.

"Os caminhoneiros brasileiros não pararam de trabalhar em nenhum momento com a crise mundial da covid-19, mantivemos todas as farmácias, hospitais, supermercados e lares sempre abastecidos mesmo que isso signifique nos colocar em risco de vida", diz o texto.

O governo já acenou com uma série de medidas, como redução de impostos para tentar acalmar a categoria. O grupo foi inclusive colocado na lista de prioridades para a vacina.

Apesar disso, Chorão afirma que nada de concreto foi feito e que ainda não há "nenhum caminhoneiro vacinado, o que precisa ser feito urgentemente". "Requeremos com urgência a implementação de plano nacional de vacinação contra a COVID-19 à categoria dos caminhoneiros uma vez que somos parte do grupo de prioridades do Ministério da Saúde e até o presente momento não temos nenhum caminhoneiro vacinado", afirma.

No texto, Chorão cita a morte do senador Major Olímpio e diz que a situação atual vivida no país é de "caos e disseminação em larga escala do COVID-19 (inclusive com nova cepa)".

Sem greve

O presidente da Associação, que representa 30 mil caminhoneiros, diz que a categoria decidiu não fazer uma paralisação das atividades para não agravar o momento da pandemia.

"Com o pensamento em todos os brasileiros mesmo sendo sufocados com as sucessivas altas de combustíveis e insumos optamos por não pararmos o Brasil em uma greve geral em prol de ajudar neste momento de crise na saúde", afirma.

Chorão salienta que os motoristas estão "na linha de frente transportando todo o necessário ao nosso país, e necessitamos de resguardar a nossa saúde".

"Com a vacinação da categoria dos caminhoneiros poderemos trabalhar seguros e não dar continuidade a transmissão do COVID-19 que se alastra de forma alarmante em todo território nacional", diz.