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Caminhoneiros pedem a Bolsonaro a vacinação da categoria "urgentemente"
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Em um documento enviado ao presidente Jair Bolsonaro e ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o presidente da Abrava (Associação Brasileira dos condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim, conhecido como Chorão, pede um plano imediato de vacinação para a categoria dos caminhoneiros.
"Os caminhoneiros brasileiros não pararam de trabalhar em nenhum momento com a crise mundial da covid-19, mantivemos todas as farmácias, hospitais, supermercados e lares sempre abastecidos mesmo que isso signifique nos colocar em risco de vida", diz o texto.
O governo já acenou com uma série de medidas, como redução de impostos para tentar acalmar a categoria. O grupo foi inclusive colocado na lista de prioridades para a vacina.
Apesar disso, Chorão afirma que nada de concreto foi feito e que ainda não há "nenhum caminhoneiro vacinado, o que precisa ser feito urgentemente". "Requeremos com urgência a implementação de plano nacional de vacinação contra a COVID-19 à categoria dos caminhoneiros uma vez que somos parte do grupo de prioridades do Ministério da Saúde e até o presente momento não temos nenhum caminhoneiro vacinado", afirma.
No texto, Chorão cita a morte do senador Major Olímpio e diz que a situação atual vivida no país é de "caos e disseminação em larga escala do COVID-19 (inclusive com nova cepa)".
Sem greve
O presidente da Associação, que representa 30 mil caminhoneiros, diz que a categoria decidiu não fazer uma paralisação das atividades para não agravar o momento da pandemia.
"Com o pensamento em todos os brasileiros mesmo sendo sufocados com as sucessivas altas de combustíveis e insumos optamos por não pararmos o Brasil em uma greve geral em prol de ajudar neste momento de crise na saúde", afirma.
Chorão salienta que os motoristas estão "na linha de frente transportando todo o necessário ao nosso país, e necessitamos de resguardar a nossa saúde".
"Com a vacinação da categoria dos caminhoneiros poderemos trabalhar seguros e não dar continuidade a transmissão do COVID-19 que se alastra de forma alarmante em todo território nacional", diz.
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