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Bolsonaro passa por exames em Brasília e reunião com Poderes é cancelada
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está sendo submetido a uma série de exames na manhã de hoje no HFA (Hospital das Forças Armadas), em Brasília.
A assessoria de imprensa do Planalto divulgou, por volta das 8h40, uma nota oficial confirmando que o presidente, por orientação de sua equipe médica, deu entrada no HFA, em Brasília, nesta quarta-feira (14), para a realização de exames para investigar a causa dos soluços. Ele tem apresentado nos últimos dias um quadro de soluço persistente e se queixado de incômodo.
Por orientação médica, o presidente ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital. Ele está animado e passa bem.
Nota assinada pela Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social)
A agenda do presidente, hoje, previa uma reunião entre os três Poderes —Executivo, Legislativo e Judiciário—, que tinha como objetivo estabelecer diretrizes que garantam os princípios e a estabilidade da democracia. Nas últimas semanas, Bolsonaro tem atacado o Judiciário, questionado o sistema eleitoral, e também criticado a CPI da Covid, do Senado.
Antes mesmo da nota do Planalto sobre a ida de Bolsonaro ao hospital, a assessoria do STF (Supremo Tribunal Federal) já havia informado, sem explicar o motivo, que a reunião havia sido "cancelada". "O encontro será oportunamente reagendado".
A assessoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse também que "todas as agendas foram canceladas".
Possibilidade de cirurgia?
Segundo fontes, ainda não está definido se o presidente deve se submeter agora a cirurgia para correção de uma hérnia que se formou no abdome. Bolsonaro vinha adiando o que seria a 7ª cirurgia desde a facada em 2018.
Em abril deste ano, durante conversa com apoiadores, o presidente já havia afirmado que teria que fazer esse procedimento em algum momento.
"Talvez, neste ano, mais umazinha [cirurgia]. Mas é tranquilo, de hérnia. Eu tenho uma tela aqui na frente. Está saindo o bucho pelo lado. Então, tenho que colocar uma tela do lado também", afirmou.
Auxiliares de Bolsonaro afirmaram que a avaliação médica para decidir se o presidente será novamente submetido a uma cirurgia deveria ficar sob a responsabilidade do Doutor Ricardo Peixoto Camarinha. Apesar disso, o cirurgião Antônio Luiz Macedo, que operou Jair Bolsonaro em 2018 após a facada, foi chamado a Brasília para também examinar o presidente.
Histórico de cirurgias
No dia 6 de setembro de 2018 o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro sofre um ferimento de uma facada ao participar de um ato político. Bolsonaro foi submetido à primeira cirurgia pós atentado.
Uma semana depois, o presidente volta a ser submetido a uma nova cirurgia de emergência após médicos constataram uma obstrução do intestino delgado.
O terceiro procedimento ocorreu após a posse presidencial. No dia 28 de janeiro de 2019, Bolsonaro retira da bolsa de colostomia que foi colocada na primeira cirurgia.
Um ano depois da primeira cirurgia, no dia 8 de setembro, o presidente passa pelo quarto procedimento para corrigir a hérnia, após uma cicatrização inadequada do ferimento causado pela facada.
Em janeiro do ano passado, porém, exames médicos apontaram a necessidade de corrigir procedimentos anteriores.
Em setembro de 2020, o presidente passa por uma cirurgia mais simples e retira um cálculo da bexiga.
A recente crise de soluços do presidente, contudo, pode levar os médicos a fazer uma sétima cirurgia no presidente da República.
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