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Bolsonaro pede, e Guedes faz as contas para dar aumento a policiais
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Depois de um apelo do Ministro da Justiça, Anderson Torres, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já deu a orientação para que a equipe técnica da pasta finalize as contas para tentar acomodar um aumento salarial a integrantes das forças de segurança.
Segundo apurou a coluna, o próprio presidente Jair Bolsonaro teria feito o pedido para que Guedes atenda ao pleito da Justiça.
O reajuste a policiais já estava sendo estudado a pedido do presidente, mas havia resistência da Economia já que há pouco espaço orçamentário. Agora, no entanto, a orientação é finalizar as contas para que o presidente possa fazer o anúncio o quanto antes.
A expectativa da equipe econômica é que os aumentos fiquem em uma margem menor do que o pedido pela Justiça. Nas palavras de um auxiliar de Guedes, "não vai ser essa festa toda".
A demanda do Ministério da Justiça é de que haja reajuste pelo menos para os integrantes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Além do aumento, Torres pediu que Guedes aprove uma proposta que prevê a reestruturação das carreiras.
A promessa de aumento a todos os servidores já foi feita publicamente pelo presidente.
Apesar disso, segundo fontes do governo, dado a restrição de espaço fiscal, a ideia, no momento, é tentar solucionar primeiro a questão dos agentes de segurança. A categoria de segurança pública é uma importante base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro.
Pressão
Como forma de tentar sensibilizar ao mais Guedes, o ministro da Justiça levou, em uma reunião nesta segunda-feira (13), os diretores-gerais da Polícia Federal, Paulo Maiurino, da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, e do Departamento Penitenciário, Tânia Fogaça.
Após o encontro, Torres usou as redes sociais como uma forma de aumentar a pressão sobre a equipe econômica, mas não quis revelar os percentuais que foram pedidos.
Na mensagem, o ministro da Justiça disse que o objetivo da proposta de reestruturação de carreiras era dar "ainda mais valorização das forças de segurança".
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