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Senado aprova convite para presidente da Petrobras explicar lucro recorde
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A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou nesta terça-feira (22) um requerimento para que o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, explique os critérios de distribuição dos lucros da companhia. No ano passado, a empresa teve lucro recorde de R$ 106,7 bilhões, uma alta de 1.400% em relação ao resultado do ano anterior.
O requerimento aprovado foi um convite e não uma convocação, ou seja, o presidente da Petrobras não tem a obrigação de comparecer.
Apesar disso, Silva e Luna disse à coluna que não tem problemas em dar explicações ao Congresso, como já fez em outras ocasiões. "Considero importante informar à sociedade que a Petrobras cumpre todas as suas obrigações legais", disse o general, salientando que "pagar dividendos é obrigação legal".
O presidente da estatal, que ainda não foi notificado do convite, afirmou ainda que a empresa "é 'controlada' por mais de duas dezenas de órgãos nacionais e internacionais" e salientou que a Petrobras ganhou, no ano passado, "mais de 10 prêmios de conformidade e governança".
O pedido para que Silva e Luna dê explicações foi feito pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), que argumentou que os brasileiros precisam entender os critérios de distribuição dos dividendos da Petrobras.
"Mais de 90% dos lucros foram distribuídos diretamente aos acionistas. Queremos entender de onde vem o lucro de fato: se foi pela venda de ativos ou pelo lucro vindo do vento e do acaso, como por exemplo, o preço da commodity lá fora", afirmou o senador, em nota.
O parlamentar petista reforçou que a Petrobras é estratégica para o país e que a transparência da gestão é crucial. "A Petrobras não é uma vaca leiteira que distribui dividendos. Dada a importância da Petrobras para o povo brasileiro figura-se crucial assegurar a transparência em relação à gestão da empresa estatal. Ela é estratégica para o país e para toda a economia nacional", disse.
Os senadores pretendem marcar uma data para a apresentação de Silva e Luna, segundo Prates, ainda neste primeiro semestre.
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