Inflação nos EUA e novas medidas fiscais no Brasil movimentam os mercados
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Bom dia, investidores,
Veja os destaques desta terça (14):
- EUA: divulgação do PPI dá pistas sobre a inflação
- Guillen reforça política de juros restritiva no Brasil
- Novas medidas fiscais miram supersalários e cortes de despesas
EUA: divulgação do PPI dá pistas sobre a inflação
- Hoje, às 10h30, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulga o PPI (Índice de Preços ao Produtor) de dezembro. Este indicador mede a inflação na cadeia produtiva e é um termômetro importante para entender os custos que podem ser repassados ao consumidor final. O resultado será observado de perto pelos investidores, que buscam pistas sobre os próximos passos da política monetária do Federal Reserve.
- Ainda nos EUA, às 18h30, sairá o relatório semanal de estoques de petróleo. Com o barril do Brent em níveis historicamente elevados, o mercado avalia os impactos desses dados sobre a oferta e a demanda globais.
Guillen reforça política de juros restritiva no Brasil
- Em evento ontem, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou que a Selic, atualmente em 12,25% ao ano, continuará em terreno contracionista.
- Apesar disso, Guillen destacou que o consumo das famílias e o desempenho do crédito estão suavizando os impactos da alta de juros.
- O diretor também alertou para o impacto da depreciação do real nos preços internos e enfatizou que o controle da inflação global será crucial para aliviar a pressão inflacionária no Brasil.
- Ele descartou mudanças na taxa neutra de juros e reforçou que o Banco Central está comprometido em atingir a meta de inflação de 3%.
Novas medidas fiscais miram supersalários e cortes de despesas
- Dario Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda, adiantou que o governo planeja apresentar novas propostas fiscais após a aprovação do orçamento de 2025 pelo Congresso. Entre as medidas estão cortes de despesas e limites para supersalários, com foco em camadas mais altas da sociedade.
- Durigan também refutou a tese de que as políticas fiscais de 2024 foram as principais responsáveis pela inflação registrada no ano passado.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na segunda (13):
- Dólar: -0,08%, a R$ 6,0980.
- B3 (Ibovespa): 0,13%, aos 119.006,93 pontos.
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