Rodízio de comida de festa tem coxinha, hot dog e brigadeiro por R$ 50

Salgadinhos variados, minirrefeições, cachorro quente, bolo e docinhos: Não é mais preciso esperar por uma festinha de aniversário para se deliciar com essas e outras guloseimas. O Casinhas, restaurante do Rio de Janeiro com três unidades, oferece rodízio de comidas de festa

Como surgiu a ideia? O proprietário dos restaurantes, Fabrício de Almeida, contou ao UOL que desde 2014 mantinha um salão de festa em Campo Grande e que a primeira unidade do Casinhas surgiu, em 2019, a partir da necessidade de oferecer degustação do bufê aos clientes. A partir daí teve a ideia de fazer o rodízio.

Quanto custa? O valor do rodízio de segunda à quinta-feira é de R$ 44,90. Às sextas, sábados e domingos vai para R$ 49,99. Os valores incluem comidas e bebidas.

Duas unidades do restaurante ficam em Campo Grande (zona oeste do Rio) e uma em Madureira (zona norte). Os ambientes têm espaço para crianças e decoração de festa. Almeida afirma que atende a cerca de 25 mil pessoas por mês nos três restaurantes. Ele tem 90 funcionários.

O que é servido? No cardápio, estão salgadinhos variados, cachorro-quente, tortas salgados, fricassê, estrogonofe de frango, massas com molho branco e vermelho, feijão amigo, sopa de ervilha, filé ao molho madeira com arroz à piamontese, doces (como brigadeiro e beijinho), bolos e sorvete com banana caramelizada.

Ele diz que a ideia do restaurante não é servir comidas sofisticadas, e sim "garantir a fartura" aos clientes. A maioria dos produtos é feita pela própria equipe do Casinhas, com exceção dos salgadinhos, que são terceirizados.

Vai abrir franquia em outros estados? Ele afirma que está estudando a abertura em outros locais, com franquias, e teve ofertas para isso.

Negócio é atraente, mas fácil de replicar, diz Sebrae

A gestora de projetos do Sebrae-RJ, Helena Andrade, afirma que os mercados de alimentação e viagens são os mais aquecidos neste momento pós-pandemia.

Para ela, o Casinhas tem uma estratégia positiva voltada para o público infantil, como o espaço kids, ao mesmo tempo que prioriza também os adultos.

Segundo a especialista, outro ponto positivo do negócio é o valor do rodízio.

"É um custo baixo tanto para quem vai convidar e arcar com essas despesas quanto para os grupos em que cada um vai pagar o seu. É um valor inferior ao que é praticado nos bufês. A média em São Paulo é de R$ 150 a R$ 250 por pessoa. É um preço imbatível, voltado para a classe B, e com um cardápio com uma aceitação muito boa", avalia.

Helena destacou dois pontos de atenção para o negócio. Um deles é que se trata de um modelo facilmente replicável.

Outro ponto destacado é a necessidade de pesquisa de mercado.

"É sempre interessante fazer a pesquisa de mercado para saber se isso faz sentido em todo o país ou se tem lugar onde a aderência não é tão boa. Pode ser sim que sim, pode ser que não. O perfil de público muda muito de região para região."