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Com marketing digital, empresário registra crescimento no 2º trimestre

Leonardo Lima CEO da GTI Plug.JPG Imagem: Arquivo Pessoal

Márcia Rodrigues

Colaboração para o UOL, de São Paulo

24/07/2024 08h00

O empresário Leonardo Lima, CEO da GTI Plug, uma plataforma logística, viu o seu faturamento superar as expectativas iniciais no segundo trimestre de 2024 ao investir em marketing digital para atrair novos clientes. A previsão inicial era de um crescimento entre 9% e 10% no faturamento, na comparação com igual período do ano passado. Porém, o resultado foi maior: 13,65%.

Somos uma plataforma de logística e decidimos investimos no marketing digital para buscar novos clientes. Hoje estamos presentes em todo o Brasil e focamos nossa atuação na indústria, comércio eletrônico e distribuição.
Leonardo Lima, CEO da GTI Plug

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Projeção para o ano será maior. Com o novo resultado, a previsão de Lima é que a empresa feche o segundo semestre de 2024 com um crescimento na ordem de 15% em relação a igual período do ano passado.

O que aconteceu

Pequenas e médias empresas crescem 5,2% no 2º trimestre. O desempenho da empresa de Lima superou o registrado nas PMEs (pequenas e médias empresas) no segundo trimestre de 2024, que teve um avanço de 5,2% no faturamento no período, na comparação com 2023, segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), a categoria. No acumulado do ano, a alta foi de 4,3% frente ao mesmo período do ano anterior.

Renda das famílias e taxa de juros ajudaram no crescimento. A evolução da renda das famílias, que inclui o desempenho do mercado de trabalho e das políticas governamentais de expansão de renda, e o ciclo de queda das taxas de juros, promovido pelo Banco Central entre agosto do ano anterior e maio de 2024, foram os fatores que mais impactaram nesse resultado positivo, segundo Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie.

Indústria lidera resultado positivo. No período, as PMEs da indústria tiveram o melhor resultado, com avanço de 11,9% no período. Destaque para os setores: óleos lubrificantes, metalurgia, impressão e reprodução de gravações e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos.

O aumento da demanda doméstica e redução das pressões de custos impactam positivamente a pequena indústria. Assim, parte da recuperação do faturamento real do segmento reflete o alívio da inflação ao produtor (IPA-FGV), que registrava deflação até maio (-1,7% no acumulado em 12 meses).
Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie

Recuperação do comércio e desaceleração de serviços

O comércio registrou expansão de 4,6% na comparação com o segundo trimestre de 2023. No atacado, que atingiu alta de 7,5%, os destaques foram: livros, jornais e outras publicações, cimento e produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar. No varejo, os melhores desempenhos foram para as PMEs de produtos farmacêuticos com manipulação de fórmulas, vidros, e artigos de armarinho.

Em serviços, apesar do resultado ainda positivo no segundo trimestre (+0,6%), começam a aparecer sinais de desaceleração. "Ainda que o avanço da renda sustente o setor, a perda de confiança recente dos agentes econômicos pode ter prejudicado o faturamento de algumas áreas", diz Beraldi.

Entre as atividades de maior destaque em serviços, estão: atividades financeiras e de seguros, alojamento e alimentação e educação. Somente as PMEs do setor de atividades administrativas e serviços complementares, que apresentava boa atuação no início do ano, encerrou o segundo trimestre em queda.

Infraestrutura tem retração de 4,6%. Afetado pelo segmento da construção civil, o setor de infraestrutura registrou retração de 4,6% no segundo trimestre.

Comunidade se fortalece no Pará e cresce 500% no 2º tri

Rodrigo Souza, fundador da Belém Negócios Imagem: Arquivo pessoal

Seguindo a tendência de crescimento do setor, a Belém Negócios cresceu 500%. Impulsionado pela maior adesão de empresários regionais, a Belém Negócios, comunidade e plataforma de negócios do Pará, registrou um crescimento de 500% no primeiro semestre de 2024, passando de R$ 100 mil (atingido em 2023) para R$ 600 mil.

A comunidade vem ganhando relevância no mercado. Os maiores empresários da região querem participar do grupo e estão colaborando com nosso crescimento. Dessa forma, estamos atraindo mais clientes e ganhando cada vez mais mercado.
Rodrigo Souza, fundador da Belém Negócios

Lançamentos periódicos de produtos inovadores. Souza diz que a comunidade está focando sua atuação em um plano anual de iniciativas e lançamentos periódicos de produtos inovadores e em parcerias estratégicas para crescer.

Estamos fortalecendo nossos produtos por meio da validação de grandes marcas e líderes empresariais que estão conosco em diversos projetos, além de investimento em conteúdo orgânico. Informamos e criamos assim confiança.
Rodrigo Souza, fundador da Belém Negócios

Expansão pelo Brasil. Outra medida é a busca por parcerias e redes de contato para novos negócios em outros estados do Brasil. "Começando por São Paulo. Outras capitais, como BH, Florianópolis, Brasília, dentre outras, já estão no planejamento", conta.

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