Desemprego sobe para 7,4% no trimestre encerrado em fevereiro, diz IBGE
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,4% no trimestre encerrado em fevereiro.
Isso representa uma alta em relação ao trimestre encerrado em janeiro (quando a taxa foi de 6,8%) e em relação ao mesmo período do ano passado (quanto a taxa também era de 6,8%).
Os dados fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) Mensal, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (9).
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres variáveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa.
A taxa do trimestre terminado em fevereiro de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em dezembro de 2014, janeiro de 2015 e fevereiro de 2015.
Salário médio sobe em um ano
O salário médio dos trabalhadores foi de R$ 1.817 no trimestre encerrado em fevereiro, uma alta de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 1.798), e de 1,3% na comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2014 (R$ 1.793).
Essa alta de 1,1% é real, ou seja, já descontando as perdas causadas pela inflação.
No trimestre encerrado em fevereiro havia 7,4 milhões de pessoas desocupadas. Esta estimativa era 6,5 milhões no trimestre de setembro a novembro de 2014, o que indica uma alta de 950 mil pessoas (14,7%).
O número de pessoas ocupadas foi estimado em 92,3 milhões. Na comparação com o trimestre de setembro a novembro de 2014 houve redução de 401 mil pessoas (-0,4%).
Fevereiro teve corte de vagas
O Brasil registrou o fechamento de 2.415 vagas com carteira assinada em fevereiro. Esse é o pior saldo para o mês desde 1999, quando foram cortadas 78.030, mas também mostra forte desaceleração em relação a janeiro, quando 81.774 postos fecharam.
Os dados são do Caged (cadastro de empregados com carteira assinada, do Ministério do Trabalho) e foram divulgados no mês passado.
Pnad Contínua Mensal começou em 2015
Essa é a segunda divulgação mensal da pesquisa. Neste ano, o IBGE decidiu divulgar mensalmente os números de desemprego da Pnad Contínua, usando dados dos três meses anteriores. Assim, o resultado de fevereiro leva em conta também janeiro e dezembro.
O instituto também realiza a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), mas que é menos abrangente, porque leva em conta apenas dados de seis regiões metropolitanas, enquanto a Pnad Contínua abrange 211.344 domícilios em cerca de 3.500 municípios.
O IBGE pensou em acabar com a PME neste ano, mas desistiu porque a Pnad Contínua começou apenas em 2012, considerado pouco tempo. Na última PME, referente a fevereiro, o desemprego registrado foi de 5,9%.
As duas pesquisas não incluem no cálculo de desemprego pessoas que não estão trabalhando e não procuraram emprego nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram recolhidos.
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