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Funcionária processa Wal-Mart nos EUA por negar plano de saúde a sua mulher

DO UOL, em São Paulo

14/07/2015 18h01Atualizada em 14/07/2015 18h01

Uma funcionária da rede de supermercados Wal-Mart nos EUA está processando a empresa, acusando-a de discriminação por ter negado plano de saúde à sua mulher.

Jackie Cote trabalha na empresa desde 1999, na cidade de Maine (Massachussetts), e está casada desde 2004 com Diana Smithson. De acordo com a ação, Smithson também trabalhava no Wal-Mart, até largar o emprego em 2008, para cuidar da mãe idosa da companheira. 

Smithson teve câncer em 2012 e, como a companhia não garantiu o plano de saúde, teve um gasto de US$ 150 mil com despesas médicas, segundo a ação movida por Jackie Cote.

Cote disse que, desde então, tentou diversas vezes incluir a mulher em seu plano de saúde, mas teve os pedidos negados. Segundo ela, a mulher está atualmente sob cuidados paliativos --quando a doença está em estágio avançado e não há chance de cura.

O Wal-Mart começou a oferecer benefícios a casais do mesmo sexo no ano passado, depois que a Suprema Corte dos EUA derrubou parte da lei que negava benefícios federais a casais gays.

Na ação, a funcionária diz que a política anterior do Wal-Mart era uma forma de discriminação, porque a mulher de um trabalhador do sexo masculino receberia cobertura do plano. Ela também afirma que, mesmo após a mudança na política, os funcionários ainda vivem com a insegurança de perder a cobertura.

Um porta-voz da companhia declarou que a política da empresa antes de 2014 era legal, mas não fez outros comentários, dizendo apenas que a empresa ainda não tinha visto detalhes do processo.

(Com Reuters)

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