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Câmara aprova lei que permite a salão de beleza ter profissionais autônomos

Do UOL, em São Paulo

17/09/2015 14h35Atualizada em 17/09/2015 14h36

A Câmara aprovou nesta quinta-feira (17) um projeto de lei que flexibiliza a relação de trabalho entre salões de beleza e funcionários. De acordo com o projeto, os profissionais poderão atuar nos salões como PJ (pessoa jurídica), e não necessariamente sob as regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

A medida agora segue para o Senado.

A regra vale para a contratação de cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, manicures, pedicuros, depiladores e maquiadores.

O texto define que "salão-parceiro" é quem possui os materiais necessários para a profissão e fica responsável por receber o pagamento dos clientes. O funcionário pode ser um "profissional-parceiro", um prestador de serviços, podendo atuar como microempreendedor individual.

O salão e o prestador de serviços terão de firmar um contrato, definindo qual é o percentual que cada uma das partes vai receber pelos serviços, além de definir que o salão é responsável pelo pagamento dos impostos e contribuições sociais e da previdência do prestador.

Caso não haja esse contrato, o vínculo entre os dois será considerado de emprego, e a fiscalização trabalhista poderá exigir a contratação pela CLT.

(Com Agência Brasil e Agência Câmara Notícias)