Brasil fecha 95.602 vagas em setembro, sexto mês seguido de queda
O Brasil fechou 95.602 vagas com carteira assinada em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregado, divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (23). É o sexto mês seguido de queda no número de postos de trabalho. O resultado também é o pior para o mês de setembro desde 1992, quando começou a série histórica.
No acumulado do ano, o Brasil perdeu 657.761 vagas de trabalho com carteira. Nos doze meses até setembro, são 1.238.628 a menos.
O resultado para o mês foi pior do que o esperado por analistas consultados pela Reuters, que previam o fechamento de 65 mil empregos, conforme mediana das expectativas.
O número de empregos cortados é o saldo, ou seja, o total de contratações menos o de demissões no período. Em setembro, o governo registrou 1.326.735 contratações e 1.422.337 demissões. Com isso, o saldo é de 95.602 vagas fechadas.
A retração no número de empregos formais em setembro fez o número de trabalhadores com carteira assinada recuar. Em setembro de 2014, havia 41,78 milhões de pessoas com emprego formal no país. O total caiu para 41,09 milhões em setembro deste ano.
Queda foi registrada em todos os setores
A queda no número de carteiras de trabalho foi registrada em todos os setores analisados pelo Ministério do Trabalho. Serviços (-33.535) e Construção Civil (-28.221) foram os setores que mais perderam.
Por regiões, apenas o Nordeste abriu vagas, foram 26.118 no total. O Sudeste (-88.204), Sul (-21.088), Centro-Oeste (-8.958) e o Norte (-3.470) perderam postos de trabalho.
No total, 18 Estados e o Distrito Federal cortaram postos. São Paulo (-45.869) e Minas Gerais (-32.423) foram os que mais perderam. Pernambuco (15.248) e Alagoas (11.207) foram os Estados que mais criaram vagas.
Salário médio de admissão caiu
De janeiro a setembro, o salário médio real (ajustados pela inflação) de admissão caíram 1,26% na comparação com o mesmo período de 2014, passando de R$ 1.284,40 para R$ 1.268,27.
Os homens tiveram queda no salário de admissão, de 1,84%, enquanto o das mulheres aumentou 0,02%.
O salário médio de admissão apresentou redução nas cinco grandes regiões, variando de -0,62% na região Centro-Oeste a -3,06% na região Nordeste. Entre as unidades da Federação, quatro tiveram aumento real no salário de admissão: Distrito Federal (4,58%), São Paulo (0,65%), Ceará (0,61%), e Espírito Santo (0,60%).
(Com Reuters e Agência Brasil)
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