4 entre 10 empregados vendem vale-refeição, diz pesquisa; prática é ilegal
Quatro em cada dez trabalhadores brasileiros admitem que vendem ou já venderam, mesmo que ocasionalmente, o vale-refeição ou vale-alimentação concedidos pelas empresas onde trabalham, segundo pesquisa divulgada hoje.
Essa prática é ilegal e pode levar à demissão por justa causa ou até ser considerada crime de estelionato. O benefício deve ser usado exclusivamente para o trabalhador alimentar-se em restaurantes ou fazer compras de supermercado.
Entre os entrevistados, 16,2% afirmaram que vendem o vale-refeição ou vale-alimentação frequentemente ou sempre, e 23,2% declararam vender o benefício "às vezes". Somados, representam 39,4% do total. Os 60,6% restantes disseram nunca ter vendido os benefícios.
A pesquisa foi feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais brasileiras. Os dados foram coletados em novembro do ano passado, mas o resultado só foi divulgado agora.
Vale para pagar compras
A principal razão para vender o vale-refeição e o vale-alimentação é pagar contas, segundo a pesquisa. Veja abaixo os principais motivos apontados (os entrevistados podiam apontar mais de uma opção):
- pagar as contas (44%)
- fazer compras (36%)
- guardar o dinheiro (21%)
- lazer (17%)
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