País cria vagas formais pelo 5º mês seguido e tem melhor agosto desde 2013
O Brasil criou 121.387 empregos com carteira assinada em agosto, no quinto mês seguido com resultado positivo. É o melhor desempenho para agosto desde 2013. No acumulado de 2019, foram criados 593.467 novos postos.
Esse resultado é o saldo, ou seja, a diferença entre contratações e demissões. Foram 1.382.407 admissões e 1.261.020 desligamentos. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados hoje pelo Ministério da Economia.
Destaque para a construção civil
Segundo o Secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, isso "sinaliza a recuperação gradativa do emprego e do crescimento econômico, após um primeiro semestre repleto de desafios".
Dalcomo destacou o desempenho da construção civil, que registrou saldo positivo de 17.306 postos. "É o melhor exemplo da consistência da retomada, com cinco meses consecutivos de saldos positivos de emprego", declarou o secretário.
Também tiveram saldo positivo os setores de serviços (61.730), comércio (23.626), indústria de transformação (19.517), administração pública (1.391) e extração mineral (1.235).
Por outro lado, agropecuária e serviços industriais de utilidade pública demitiram mais do que contrataram, registrando saldos negativos de 3.341 e 77, respectivamente.
Só dois estados com saldo negativo: RS e SE
Apenas dois estados tiveram mais vagas com carteira fechadas que abertas em agosto de 2019: Rio Grande do Sul (-1.988 postos) e Sergipe (-625 postos). Os outros 24 estados e o Distrito Federal admitiram mais do que demitiram.
O melhor desempenho em números absolutos foi em São Paulo (33.298 postos, 0,27% de variação positiva em relação a julho). Também se destacaram Rio de Janeiro (11.810; 0,36%) e Pernambuco (10.431; 0,85%).
IBGE faz pesquisa diferente
Os dados do Caged consideram apenas os empregos com carteira assinada. Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.
(Com Reuters)
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