CNU: Custo de reaplicação por adiamento ficou abaixo esperado, diz ministra
O custo de reaplicação da prova do CNU (Concurso Nacional Unificado) ficou abaixo dos R$ 50 milhões previstos anteriormente pelo governo, de acordo com a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck.
O que aconteceu
Prova foi adiada devido às chuvas no Rio Grande do Sul. O CNU estava previsto para ser realizado em 5 de maio, mas foi adiado para este domingo (18) após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul.
Governo previa em torno de R$ 50 milhões de custo para reaplicar a prova. "O valor de R$ 50 milhões é uma estimativa ainda muito grosseira [para o custo logístico]. É possível que fique em torno desse valor, que seria menos da metade do valor total do concurso", disse Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, ao UOL News no começo de maio.
Neste domingo, a ministra informou que o custo foi inferior. "Foi em torno de R$ 32 milhões, R$ 33 milhões a mais. O que pra gente foi um número que estava muito dentro do estimado", comentou neste domingo, durante coletiva de imprensa, após a aplicação da prova.
Prova teve mais de 50% de abstenção. Dweck afirmou o CNU foi realizado sem grandes intercorrências e que cerca de 1 milhão dos mais de 2,1 milhões de inscritos realizaram a prova hoje.
A gente está fechando a apuração, que a gente precisa ter a resposta de todas as salas, mas a nossa estimativa é que chega bem próximo de um milhão de pessoas que realizaram a prova efetivamente hoje. O que, para a gente, está dentro, como eu falei hoje pela manhã, da nossa expectativa, comparando a outros concursos públicos desse tamanho.
Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
DF registrou menor abstenção e Ceará a maior. Ministra citou as unidades da federação, mas não quis divulgar ainda os percentuais exatos. Além disso, ela afirmou que o maior percentual de abstenção foi registrado entre os candidatos do nível de ensino médio, que também eram as que tinha maior relação de candidatos por vaga.
Cerca de 500 pessoas foram desclassificadas por terem desrespeitado regras. Número inclui pessoas que levaram o caderno de prova e que adotaram outras medidas que estavam previstas no edital que levariam à desclassificação. Número representa 0,05% dos candidatos.
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