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Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Sompo Seguros e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Setembro de 2024

Agro Protegido com Seguros

Especialistas explicam como produtores rurais podem se proteger de perdas financeiras

oferecido por Selo Publieditorial Divulgação

No terceiro episódio da segunda temporada do SompoCast, o foco foi ferramentas de suporte para o crescimento dos negócios no campo. A apresentadora Gloria Vanique conversou com Felipe Ribeiro e Lidiane Fachinello, especialistas da seguradora Sompo.

Esta temporada do videocast aborda ferramentas que ajudam as empresas a crescer em tempos econômicos desafiadores. Com eventos climáticos severos se tornando frequentes, o seguro surge como uma importante forma de gestão de risco.

Diretor técnico responsável pelas áreas de equipamentos, linhas financeiras, responsabilidade civil e agricultura na Sompo, Felipe mencionou que, após secas em 2021 e 2022, o mercado de seguros enfrentou perdas significativas. "Neste ano, pagamos quase o que pagamos nos últimos três anos em indenizações relacionadas a perdas de safras devido a mudanças climáticas", afirmou. "Atualmente, estamos lidando com uma grande seca em quase todo o Brasil, além do aumento de incêndios e queimadas, o que é muito preocupante para o agro."

O seguro agrícola pode reembolsar os gastos com sementes, defensivos químicos e fertilizantes, além de garantir um pagamento pela produção estimada em caso de eventos extremos como secas, incêndios ou chuvas excessivas. Para adquirir esses seguros, é preciso procurar um corretor, uma cooperativa ou contratar diretamente pelo banco durante um financiamento.

Outro aspecto importante é a proteção das máquinas e equipamentos agrícolas, que são bens de custo elevado e fundamentais para aumentar a produtividade. Adquiridas à vista ou por financiamento, as máquinas podem ser seguradas através das modalidades seguro de benfeitorias e penhor rural, respectivamente. A superintendente técnica de equipamentos da Sompo explicou: "A perda de uma máquina pode causar prejuízos muito além do seu valor, pois o produtor pode perder a janela de colheita, impactando sua estrutura financeira."

Para alguns equipamentos, como colheitadeiras, é comum ocorrer a perda total, mas é possível minimizar esse risco com cuidados adequados. "Desde medidas simples do dia a dia até o uso de tecnologias específicas, é fundamental seguir as recomendações da seguradora para evitar incêndios, acidentes, roubos e furtos", resumiu Lidiane.

Acompanhe a 2ª Temporada do SompoCast em todas as plataformas

Gerenciamento de Riscos

A Sompo possui um departamento dedicado à gestão de riscos de máquinas e implementos agrícolas. O objetivo é sugerir ações que reduzam sinistros. Através do monitoramento adequado, é possível detectar superaquecimentos e tomar ações preventivas. Também é essencial seguir o manual do fabricante e realizar manutenções regulares para garantir a durabilidade do equipamento.

O seguro de máquinas pode ser contratado individualmente, por meio de corretores, ou coletivamente em cooperativas, com contratos anuais ou plurianuais. Ao contrário do seguro de automóveis, em que o perfil do motorista influencia no preço, o seguro de máquinas considera múltiplos operadores, refletindo a realidade do trabalho agrícola. Os critérios de avaliação incluem a marca, idade do equipamento e tipo de cultura, com riscos mais altos para culturas como cana-de-açúcar e algodão.

O gerenciamento de riscos também se aplica ao seguro rural, com a seguradora atuando de forma consultiva. Especialistas podem visitar fazendas e usinas para avaliar operações e sugerir melhorias. "Se o produtor estiver preparado, usando as melhores técnicas de manejo e plantio, ele pode reduzir significativamente os impactos", explicou Felipe.

Além disso, o governo oferece incentivos para a contratação de seguros, cobrindo entre 20% e 40% do valor total, com estados como São Paulo e Paraná complementando essa ajuda para garantir que mais produtores possam contratar.

Atualmente, cerca de 15% das áreas plantadas no Brasil têm seguro, enquanto nos Estados Unidos esse número chega a 100%. Essa proteção é crucial para evitar que as perdas de um produtor afetem outras empresas da cadeia de suprimentos e pressionem os custos.

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