No terceiro episódio da segunda temporada do SompoCast, o foco foi ferramentas de suporte para o crescimento dos negócios no campo. A apresentadora Gloria Vanique conversou com Felipe Ribeiro e Lidiane Fachinello, especialistas da seguradora Sompo.
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Especialistas explicam como produtores rurais podem se proteger de perdas financeiras
oferecido por DivulgaçãoNo terceiro episódio da segunda temporada do SompoCast, o foco foi ferramentas de suporte para o crescimento dos negócios no campo. A apresentadora Gloria Vanique conversou com Felipe Ribeiro e Lidiane Fachinello, especialistas da seguradora Sompo.
Esta temporada do videocast aborda ferramentas que ajudam as empresas a crescer em tempos econômicos desafiadores. Com eventos climáticos severos se tornando frequentes, o seguro surge como uma importante forma de gestão de risco.
Diretor técnico responsável pelas áreas de equipamentos, linhas financeiras, responsabilidade civil e agricultura na Sompo, Felipe mencionou que, após secas em 2021 e 2022, o mercado de seguros enfrentou perdas significativas. "Neste ano, pagamos quase o que pagamos nos últimos três anos em indenizações relacionadas a perdas de safras devido a mudanças climáticas", afirmou. "Atualmente, estamos lidando com uma grande seca em quase todo o Brasil, além do aumento de incêndios e queimadas, o que é muito preocupante para o agro."
O seguro agrícola pode reembolsar os gastos com sementes, defensivos químicos e fertilizantes, além de garantir um pagamento pela produção estimada em caso de eventos extremos como secas, incêndios ou chuvas excessivas. Para adquirir esses seguros, é preciso procurar um corretor, uma cooperativa ou contratar diretamente pelo banco durante um financiamento.
Outro aspecto importante é a proteção das máquinas e equipamentos agrícolas, que são bens de custo elevado e fundamentais para aumentar a produtividade. Adquiridas à vista ou por financiamento, as máquinas podem ser seguradas através das modalidades seguro de benfeitorias e penhor rural, respectivamente. A superintendente técnica de equipamentos da Sompo explicou: "A perda de uma máquina pode causar prejuízos muito além do seu valor, pois o produtor pode perder a janela de colheita, impactando sua estrutura financeira."
Para alguns equipamentos, como colheitadeiras, é comum ocorrer a perda total, mas é possível minimizar esse risco com cuidados adequados. "Desde medidas simples do dia a dia até o uso de tecnologias específicas, é fundamental seguir as recomendações da seguradora para evitar incêndios, acidentes, roubos e furtos", resumiu Lidiane.
A Sompo possui um departamento dedicado à gestão de riscos de máquinas e implementos agrícolas. O objetivo é sugerir ações que reduzam sinistros. Através do monitoramento adequado, é possível detectar superaquecimentos e tomar ações preventivas. Também é essencial seguir o manual do fabricante e realizar manutenções regulares para garantir a durabilidade do equipamento.
O seguro de máquinas pode ser contratado individualmente, por meio de corretores, ou coletivamente em cooperativas, com contratos anuais ou plurianuais. Ao contrário do seguro de automóveis, em que o perfil do motorista influencia no preço, o seguro de máquinas considera múltiplos operadores, refletindo a realidade do trabalho agrícola. Os critérios de avaliação incluem a marca, idade do equipamento e tipo de cultura, com riscos mais altos para culturas como cana-de-açúcar e algodão.
O gerenciamento de riscos também se aplica ao seguro rural, com a seguradora atuando de forma consultiva. Especialistas podem visitar fazendas e usinas para avaliar operações e sugerir melhorias. "Se o produtor estiver preparado, usando as melhores técnicas de manejo e plantio, ele pode reduzir significativamente os impactos", explicou Felipe.
Além disso, o governo oferece incentivos para a contratação de seguros, cobrindo entre 20% e 40% do valor total, com estados como São Paulo e Paraná complementando essa ajuda para garantir que mais produtores possam contratar.
Atualmente, cerca de 15% das áreas plantadas no Brasil têm seguro, enquanto nos Estados Unidos esse número chega a 100%. Essa proteção é crucial para evitar que as perdas de um produtor afetem outras empresas da cadeia de suprimentos e pressionem os custos.