Nesta terça-feira, sem destaques na agenda econômica local, o mercado aguarda os dados sobre a inflação do Brasil e dos EUA que serão divulgados na quinta-feira (11). Os investidores esperam que os números mostrem a continuidade do processo desinflacionário em dezembro e corroborem com as expectativas de redução da Selic. Na agenda política, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deve se reunir hoje com líderes partidários para discutir a MP de desoneração da folha de pagamento. No Brasil, apesar da queda de Petrobras e Vale no dia de ontem, empresas ligadas ao mercado interno impulsionaram o Ibovespa para o terreno positivo.

Nos EUA, os futuros dos principais índices acionários operam em queda. Na agenda econômica do dia, o mercado deve acompanhar os dados da balança comercial de novembro. O foco do mercado na semana estará nos dados de inflação nos EUA. Os números do CPI devem testar a tese de que o ciclo de redução dos juros se iniciará já a partir da reunião de março do Fomc. Ontem, o S&P 500 apresentou um dia bastante positivo, puxado principalmente pelas grandes empresas de tecnologia.

Na Europa, as bolsas operam em leve queda, repercutindo os poucos dados divulgados na região. Na Alemanha, a produção industrial caiu 0,7% no mês de novembro, abaixo das estimativas de crescimento de 0,3%. No acumulado dos últimos doze meses, a produção industrial caiu 4,87%. Na Zona do Euro, a taxa de desemprego caiu para 6,4% em novembro, abaixo das estimativas de 6,5%.

Na Ásia, as bolsas fecharam de forma mista. No Japão, o Nikkei apresentou valorização de 1,16%, atingindo ao maior patamar dos últimos 34 anos. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,21%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi apresentou desvalorização de 0,26%. O Shangai Composto fechou em alta de 0,20%, e o Shenzen Composto subiu 0,34%. Na China, as bolsas foram impulsionadas após uma autoridade do país informar que o banco central do país poderá adotar medidas de afrouxamento monetário, inclusive corte de compulsórios, para impulsionar a concessão de crédito.

O petróleo opera em alta, com o Brent a US$ 76,95 e o WTI a US$ 71,52. A commodity devolve parte da queda de ontem, após a Arábia Saudita reduzir os preços de venda oficiais para todas as regiões. As tensões no Mar Vermelho, por outro lado, ainda trazem preocupações sobre a oferta global da commodity. O minério de ferro apresentou queda em Dalian, a US$ 139,95. A commodity seguiu o movimento de desvalorização de ontem, em meio a preocupações com a demanda e as margens das siderúrgicas.

A Aeris prorrogou o contrato de fornecimento de pás eólicas com a Vestas Wind Systems para até o final de 2028. Trata-se da prorrogação de ordens de fornecimento de pás eólicas de múltiplos modelos em capacidade equivalente a 8,8 gigawatts (já considerando a repactuação de volumes contratada para 2024), o que poderá resultar em aumento líquido de receitas de até R$ 7,6 bilhões até o fim do prazo do Contrato de Fornecimento.

A EcoRodovias informou ao mercado os seus números prévios consolidados do tráfego mensal de dezembro de 2023 e do período acumulado de 2023. No mês o volume de tráfego foi de 42,9 milhões de veículos, crescimento de 36% ante o mesmo período do ano anterior. No ano, foram 542,9 milhões, crescimento de 34,8% ante o ano anterior.

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Veja o fechamento de dólar, euro e Bolsa na segunda-feira (8):

Dólar: -0,02%, a R$ 4,8701
Euro: 0,12%, a R$ 5,3377
B3 (Ibovespa): 0,31%, aos 132.426,55 pontos

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