Fábrica recordista: Para comportar a fabricação do gigante, a Boeing precisou criar uma instalação específica para sua linha de montagem em Everett. Esse é reconhecido pelo Guinness Book, o livro dos recordes, como o maior edifício em volume do mundo, com 13,4 milhões de metros cúbicos internos. Esse volume foi crescendo com o passar dos anos, chegando à atual configuração. | Imagem: Divulgação/Matt Hecht/Força Aéra dos EUA |
Avião presidencial dos EUA: O avião presidencial dos Estados Unidos é um Boeing 747-200 adaptado para finalidades militares. Ele tem medidas de contra-ataque e é blindado, além de resistir a pulsos resultantes de explosões nucleares. O avião do juízo final deles também é um 747 adaptado. Ambos podem ficar voando por vários dias sem precisar pousar, dependendo apenas de reabastecimento no ar e de comida e água a bordo. Já carregou ônibus espacial: Uma das missões mais importantes do 747 foi transportar os ônibus espaciais por determinação da Nasa, a agência espacial dos EUA. Dois aviões modificados levavam as espaçonaves dos locais onde pousavam até o centro espacial Kennedy, no Cabo Canaveral (Flórida), de onde eram feitos os lançamentos. Nesse caso, todo o interior do avião foi removido, e ele teve a traseira alterada para melhorar o voo com a carga pesada que ficava presa acima da fuselagem. | Imagem: Divulgação/Supertanker |
Combate a incêndio: Alguns 747 aposentados foram adaptados para combate a incêndios. Batizados de Supertanker, são o maior do gênero no mundo, com capacidade para despejar até 72 mil litros de água de uma vez sobre locais que estão pegando fogo. Após cada voo, o avião é reabastecido e fica pronto em cerca de meia hora para uma nova operação. Ele tem 14 assentos de primeira classe e dois beliches para poder levar sua própria equipe até os locais onde terá de atuar. Maior acidente da história: Em março de 1977, dois Boeings 747 se envolveram em um acidente na ilha de Tenerife, que deixou cerca de 583 pessoas mortas e dezenas de outras feridas. Esse ficou conhecido como o pior acidente da aviação da história, com o maior número de vítimas fatais. O local contava com uma única pista de pouso e estava sob forte nevoeiro no dia da tragédia. Um dos aviões iniciou o procedimento de decolagem sem autorização, colidindo com o outro que ainda estava na pista. Observatório espacial: A Nasa utilizou um 747 como observatório estratosférico de astronomia infravermelha. O avião, que se aposentou em 2022 após 26 anos em serviço, era batizado de Sofia, que vem da sigla em inglês Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy. Durante o voo, uma grande porta na lateral de sua fuselagem se abria, expondo um telescópio de 2,7 metros de diâmetro. O motivo de ser utilizado em voo era evitar a interferência da atmosfera nas observações realizadas. Disparador de laser: A Boeing chegou a desenvolver uma plataforma de disparo de laser em voo a partir de um 747. O objetivo era destruir mísseis enquanto eles ainda estavam em sua fase de aceleração. Designado YAL-1, o avião conseguiu cumprir sua missão em um teste realizado em 2010, mas o programa foi cancelado em 2011, e, no ano seguinte, avião foi levado para um cemitério de aeronaves para ser transformado em sucata. | Imagem: Divulgação/18.abr.2013/Bryan Jones |
Cargueiro especial: O 747 ainda tem uma versão especial de carga, chamada Dreamlifter. São quatro unidades que são utilizadas para transportar partes do Boeing 787 dos diversos fornecedores até a linha final de montagem da empresa. |