Japão prevê sanções contra Rússia
TõQUIO, 18 Mar 2014 (AFP) - O Japão vai impor sanções a Moscou - seguindo os passos dos países ocidentais - em razão da decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de reconhecer a secessão da Crimeia para aderir à Rússia.
"É lamentável que a Rússia reconheça a independência de Crimeia, um movimento que viola a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", destaca um comunicado do ministério das Relações Exteriores.
Putin firmou nesta segunda-feira um decreto que reconhece a independência da península separatista ucraniana da Crimeia.
"O Japão vai suspender as negociações para simplificar a concessão de vistos e não iniciará as discussões previstas sobre novos investimentos e sobre um acordo espacial para prevenir atividades militares de risco", explicou a chancelaria em Tóquio.
O Japão também "analisa" a adoção de outras sanções.
Tóquio, que não deseja perturbar as relações construídas com a Rússia pelo primeiro-ministro conservador, Shinzo Abe, quer que os dirigentes russos "entendam a posição dos países do G7", do qual o Japão faz parte, destacou o porta-voz do governo Yoshihide Suga.
O funcionário rejeitou que as medidas adotadas por Tóquio sejam muito mais suaves que as promovidas pelos países ocidentais.
As sanções de Estados Unidos e Europa, anunciadas quase simultaneamente, afetam um número limitado de altos responsáveis russos e ucranianos pró-Rússia.
Além de congelar os bens nos Estados Unidos destas personalidades, o presidente americano, Barack Obama, se disse disposto a impor sanções adicionais contra Moscou.
Os ministros europeus de Relações Exteriores decidiram restringir os vistos e congelar os bens de 21 responsáveis ucranianos e russos.
"É lamentável que a Rússia reconheça a independência de Crimeia, um movimento que viola a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", destaca um comunicado do ministério das Relações Exteriores.
Putin firmou nesta segunda-feira um decreto que reconhece a independência da península separatista ucraniana da Crimeia.
"O Japão vai suspender as negociações para simplificar a concessão de vistos e não iniciará as discussões previstas sobre novos investimentos e sobre um acordo espacial para prevenir atividades militares de risco", explicou a chancelaria em Tóquio.
O Japão também "analisa" a adoção de outras sanções.
Tóquio, que não deseja perturbar as relações construídas com a Rússia pelo primeiro-ministro conservador, Shinzo Abe, quer que os dirigentes russos "entendam a posição dos países do G7", do qual o Japão faz parte, destacou o porta-voz do governo Yoshihide Suga.
O funcionário rejeitou que as medidas adotadas por Tóquio sejam muito mais suaves que as promovidas pelos países ocidentais.
As sanções de Estados Unidos e Europa, anunciadas quase simultaneamente, afetam um número limitado de altos responsáveis russos e ucranianos pró-Rússia.
Além de congelar os bens nos Estados Unidos destas personalidades, o presidente americano, Barack Obama, se disse disposto a impor sanções adicionais contra Moscou.
Os ministros europeus de Relações Exteriores decidiram restringir os vistos e congelar os bens de 21 responsáveis ucranianos e russos.