S&P rebaixa classificação da dívida chinesa por "riscos financeiros"
Pequim, 21 Set 2017 (AFP) - A agência de classificação de crédito Standard & Poor's rebaixou nesta quinta-feira a nota da dívida chinesa em consequência dos "riscos" de seu sistema financeiro, mas manteve como "estável" a perspectiva sobre a economia do gigante asiático.
"Um período prolongado de forte aumento do crédito intensificou os riscos financeiros e econômicos na China", explicou a S&P para justificar a decisão de reduzir a nota chinesa de "AA-" para "A+".
Em maio, a agência Moody's também decidiu de modo surpreendente rebaixar a nota da segunda maior economia mundial pela primeira vez em três décadas, por causa da explosão da dívida e a desaceleração do crescimento.
Em julho, a Fitch decidiu manter sua classificação estável.
O crescimento exponencial da dívida pública e privada na China nos últimos anos estimulou o crescimento do PIB, mas ao mesmo tempo "reduziu em certo grau a estabilidade financeira", indica a S&P em um comunicado.
"Prevemos que o crescimento do crédito seguirá nos dois ou três próximos anos em níveis que agravarão os riscos financeiros", indica a agência.
No ano passado, o crescimento chinês se apoiou basicamente no boom dos projetos de infraestruturas e no setor imobiliário, financiado majoritariamente com créditos.
No primeiro semestre de 2017, o PIB cresceu 6,9%, contra 6,7% em 2016.
"Um período prolongado de forte aumento do crédito intensificou os riscos financeiros e econômicos na China", explicou a S&P para justificar a decisão de reduzir a nota chinesa de "AA-" para "A+".
Em maio, a agência Moody's também decidiu de modo surpreendente rebaixar a nota da segunda maior economia mundial pela primeira vez em três décadas, por causa da explosão da dívida e a desaceleração do crescimento.
Em julho, a Fitch decidiu manter sua classificação estável.
O crescimento exponencial da dívida pública e privada na China nos últimos anos estimulou o crescimento do PIB, mas ao mesmo tempo "reduziu em certo grau a estabilidade financeira", indica a S&P em um comunicado.
"Prevemos que o crescimento do crédito seguirá nos dois ou três próximos anos em níveis que agravarão os riscos financeiros", indica a agência.
No ano passado, o crescimento chinês se apoiou basicamente no boom dos projetos de infraestruturas e no setor imobiliário, financiado majoritariamente com créditos.
No primeiro semestre de 2017, o PIB cresceu 6,9%, contra 6,7% em 2016.