É muito difícil haver redução nominal da dívida pública, diz Tesouro
Adriana Fernandes, Idiana Tomazelli e Lorenna Rodrigues
Brasília
28/01/2019 17h20
Ele explicou que impacto das privatizações na dívida pública depende muito de como o processo acontece: não está contabilizado privatizações. Se o dinheiro da privatização vier de fora, não necessariamente haverá uma redução da dívida. "Se dinheiro está no Brasil, há enxugamento de liquidez e redução de compromissadas. Se dinheiro vier de fora, o Banco Central vai ter que esterilizar, então não necessariamente reduz a dívida", disse.
A previsão de estoque da dívida pública federal feita pelo Tesouro para 2019 no Plano Anual de Financiamento (PAF) de R$ 4,1 trilhão (piso) até R$ 4,3 trilhão (teto) não considera o seu abatimento com privatizações que vem a ser feitas e nem devoluções maiores de empréstimos dos bancos públicos.
Nos últimos anos, o Tesouro vem tendo como uma de suas diretrizes fazer uma rolagem (refinanciamento) de pelo menos 100%. "Sempre que isso acontece (rolagem menor que 100%), altera a composição da dívida bruta do governo geral (DBGG) com menos estoque de Dívida Pública Federal e mais operações compromissadas.