Marinho acredita que idade mínima será o mais fácil de se aprovar no Congresso
Idiana Tomazelli, Adriana Fernandes e Eduardo Rodrigues
Brasília
20/02/2019 14h22
"Essa é uma discussão que tentamos fazer sob a luz da racionalidade. As mulheres vivem mais que os homens, em média sete anos, mas o presidente decidiu reduzir. Nós respeitamos posição do presidente, acho que dentro do ambiente do Congresso vai ser o mais fácil de passar", afirmou Marinho, que antes de ser nomeado secretário foi parlamentar e relatou a reforma trabalhista.
Ele também defendeu as idades mínimas iguais para homens e mulheres no caso de categorias especiais, como professores e rurais (60 anos) e policiais (55 anos). "Os professores, policiais e trabalhadores rurais têm idade menor por serem atividades especiais", afirmou. Mais cedo, o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, também havia destacado que a diferenciação dessas idades se deve à atividade, não ao gênero.
Marinho ressaltou ainda o trabalho do governo para coibir fraudes nos benefícios rurais. "Tentamos filtrar e ter maior exatidão no cadastro rural. Vamos dar benefício rural a quem de fato merece", afirmou. Ele ainda rebateu críticas de que as idades mínimas seriam severas demais em algumas regiões. "A variação de expectativa de sobrevida aos 65 anos é mínima entre regiões", afirmou.