Carlos da Costa se diz honrado em ser lembrado para comandar BID
André Ítalo Rocha
São Paulo
30/11/2019 10h56
"Daqui a um ano vai haver a troca da presidência do BID e eu me sinto muito honrado (em ser lembrado), mas não houve nenhuma conversa", afirmou Costa ao Broadcast, depois de ter participado em São Paulo do InovAtiva, programa de aceleração de startups, ligado ao Ministério da Economia. "Meu nome ser lembrado é um reconhecimento do meu trabalho, mas ainda há muita coisa para fazer aqui (no Ministério)", acrescentou.
O secretário ressaltou ainda que teria de pesar uma questão familiar antes de aceitar um possível convite para o BID, pois assumir o comando do banco significaria se mudar para Washington, nos Estados Unidos, e, com isso, ficar longe do filho, que mora no Brasil.
Conforme mostrou o Broadcast no início de novembro, a relação mais próxima do Brasil com os Estados Unidos tem encorajado o governo brasileiro a considerar uma candidatura para a presidência do BID, hoje ocupada pelo colombiano Luis Alberto Moreno. A avaliação é que o posto pode alçar o País a uma posição de liderança e na região.
Pela política interna de rotação de presidentes do banco, candidatos do Brasil ou da Argentina são os que teriam maior chance de receber apoio significativo na eleição, que acontecerá em 2020. O governo brasileiro avaliava a conveniência de se juntar com a Argentina e apoiar um candidato endossado por Mauricio Macri, mas o recente resultado da eleição no país vizinho mudou o cenário.