Opep: corte de produção deve seguir ao menos até julho
Ana Luiza de Carvalho
São Paulo
06/06/2020 13h45
O ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdelaziz bin Salman, afirmou que é fundamental manter o pacto atual de redução e que a perspectiva para o futuro é otimista, mas o mundo enfrenta "tempos desafiadores" em razão da pandemia do novo coronavírus.
O ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, afirmou que abril de 2020 foi o "pior mês da história" para o mercado de petróleo e que a situação ainda é frágil. Essa também é a leitura do ministro de Energia da Argélia, Mohamed Arkab, que pontua que a recuperação tem sido gradual.
De acordo com membros da Opep, o Iraque renovou seu compromisso com os ajustes na produção acordados em abril pelos países membros e países não-produtores. O ministro de Petróleo do país, Assem Jihad, afirmou em comunicado que o país continuará comprometido com o acordo "apesar das circunstâncias econômicas e financeiras que o Iraque enfrenta".
Em seu perfil no Twitter, o ministro de Energia e Indústria dos Emirados Árabes, Suhail Mohamed, havia afirmado mais cedo que se trata do "maior acordo de redução da História" e que a organização contribui para salvar o mercado de petróleo do colapso. A 180ª reunião da organização será realizada em 30 de novembro.