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Real digital terá custo como serviço financeiro, mas será mais barato, diz BC

Drex Imagem: Divulgação/Banco Central

Brasília

07/08/2023 17h38

O coordenador do Real Digital, agora chamado Drex, no Banco Central, Fabio Araujo, reconheceu que o uso da CBDC (sigla em inglês para Moeda Digital de Banco Central) brasileira deve ter um custo como um serviço financeiro. Mas Araujo ponderou que a tendência é que seja muito mais barato do que hoje.

"O real digital está sempre associado a um serviço financeiro. É natural que o custo da plataforma seja parte desse serviço", disse ele, em live semanal do BC, que esta semana está tratando do real digital.

Segundo o coordenador da iniciativa, a vantagem do real digital é que ele vai diminuir os intermediários.

"Não precisa mais ter advogado, tem um pedaço de código garantindo que os valores estão de acordo com o que foi registrado no contrato. Baixa muito o custo", disse ele. "Hoje, toda vez que eu contrato um advogado, tenho um custo da pessoa, mas a partir da construção de um smart contract, o próximo uso tem custo zero. Tem um custo, mas parece que será mais barato do que o que temos hoje. Estamos trabalhando para construir essa tecnologia para que seja muito mais barata."

Um smart contract é um contrato construído dentro de uma rede blockchain que permite a execução automática dos termos acordados.

Araujo ainda disse na live que, assim como as demais atividades do BC, o desenvolvimento do real digital está sendo afetado pela mobilização dos servidores da autarquia, em operação-padrão desde o início de julho pela valorização da carreira.

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